2018 vai bater o recorde de novas empresas em Portugal

Portugal terminou o terceiro trimestre de 2018 com 33 898 novas empresas e outras organizações, o que representa um crescimento de 8,9% face a igual período do ano passado, revela o Barómetro Informa D&B.

 

Estes valores, dada a consistência que revelam ao longo dos últimos 9 meses, vão fazer de 2018 o ano de recorde de nascimento de empresas em Portugal.

O sector dos serviços lidera o nascimento de empresas, com 11 052 novas empresas (mais 8,9% do que no mesmo período de 2017). Entre estas, destaca-se a forte contribuição dos serviços profissionais às empresas, serviços de saúde, as atividades de animação turística e agências de viagens.

Em geral, as actividades ligadas ao turismo também dão uma a grande contribuição para o nascimento de novas empresas: Actividades imobiliárias (mais 659 nascimentos, +23,8%), em especial nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto; Construção (mais 513 nascimentos, +19,1%) com maior destaque nas atividades de construção e promoção imobiliária nos concelhos de Lisboa e Sintra; Transportes (mais 481 nascimentos, +54,4%) em particular as actividades de transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros, que mais que duplicou nos primeiros 9 meses de 2018.

Também o sector de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) mantém um forte crescimento de novas empresas, com a constituição de 1 337 entidades desde o início de 2018 (mais 196 empresas, ou seja, mais 17,2%). Neste sector, com um total mais 7 500 empresas, onde quase 70% exercem atividades de Consultoria e programação informática, quase metade do volume de negócios é gerado pelas Telecomunicações, que quase duplicou a constituição de novas empresas na última década, revela o estudo.

Por região, o distrito de Lisboa é o que viu nascer mais empresas (11 769), seguindo-se o Porto (6062).

No entanto, os encerramentos também registam uma subida face ao período homólogo: no final dos primeiros nove meses do ano, verificou-se um crescimento de 18,6% . Os sectores que mais contribuíram para este registo foram os Serviços (2 732 encerramentos) e o Retalho (2101 encerramentos), a que correspondem subidas face ao período homólogo de 9,7% e 16,7%, respectivamente.

Já as novas insolvências mantêm o ciclo de descida, tendo diminuído, nos primeiros nove meses do ano, 11% (menos 1809 processos iniciados).

Nos últimos 12 meses, o rácio entre nascimentos e encerramentos a nível nacional é de 2,6 (há 2,6 novas empresas por cada uma que encerra). Entre todos os distritos, Faro regista o melhor valor, com um rácio de 3,6.

 

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