66% dos portugueses têm acesso a subsistemas, seguros ou planos de saúde

O estudo “A Saúde dos Portugueses”,  realizado no âmbito dos 25 anos da Médis, marca do Grupo Ageas Portugal, com coordenação da Return On Ideas, revela que 66% dos portugueses inquiridos têm acesso a subsistemas, seguros ou planos de saúde. Para estes, o Serviço Nacional de saúde (SNS) e os privados têm papéis distintos, sendo usados de forma complementar.

 

De acordo com a amostra, 49% dos inquiridos possuem um seguro/plano de saúde, 40% subscrevem pelo menos um seguro e 35% têm acesso a um subsistema de saúde. Ainda assim, 1/3 dos inquiridos não tem acesso a nenhuma destas alternativas, estando a sua gestão da saúde mais dependente do SNS ou dos seus recursos financeiros.

O estudo indica que os inquiridos, com idades compreendidas entre os 18 e os 55 anos, são os que mais beneficiam de um seguro de saúde, assim como as pessoas com rendimento adequado ou acima das necessidades do agregado.

Quando questionados se no acompanhamento da doença recorrem ao público ou ao privado, 64% dos inquiridos admitem recorrer essencialmente ao SNS e 31% ao privado. No top 3 dos motivos que os levam a recorrer ao público estão as “questões financeiras” (58%), “concentração da informação clínica” (32%) e “maior confiança nos profissionais de saúde” (26%).

Por outro lado, os que admitem recorrer mais ao privado, dizem fazê-lo por ser mais fácil aceder a consultas/tratamentos (66%). O facto de o “serviço público não dar respostas atempadas” (47%) e a convicção de que “o privado é mais indicado para os meus problemas de saúde” (16%) são outros motivos assinalados pelos inquiridos.

Numa escala de valorização de 1 a 10 – em que 1 é a pior avaliação e 10 é a melhor – o acesso aos serviços de saúde sai pior pontuado do que a qualidade (6.8 de média vs. 7 de média), com 26% dos inquiridos a referirem que os acessos, em tempo útil, aos serviços de que necessitam são difíceis. E é aqui, no acesso aos serviços de saúde, que a distinção entre o privado e o público se acentua, com vantagem clara para o privado: 53% dos que tendem a privilegiar o privado em contexto de rotina considerarem o acesso bom ou muito bom, em comparação com os 37% dos indivíduos que que privilegiam o público.

 

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