86% das empresas portuguesas permitem livre utilização privada dos automóveis

Segundo um estudo da Mercer, a grande maioria das organizações (87%) consente também que os colaboradores em licença de maternidade mantenham o automóvel fornecido pela empresa durante esse período de tempo.

De acordo com o “2015 Company Cars Policy Survey”, divulgado pela Mercer, a maioria das organizações mostra ser tolerante em relação ao uso privado do automóvel, pelo que 86% destas não cobram se o colaborador andar com o carro da empresa a título pessoal. Inclusive, se o colaborador decidir emprestar o carro a familiares ou colegas de trabalho para o conduzir, grande parte das companhias (78%) revela-se permissiva.

Em relação às condições de utilização do carro aquando de licença, 45% dos inquiridos não impõem quaisquer limites aos colaboradores, enquanto 40% exigem alguma discrição que é avaliada individualmente.

Este estudo conclui ainda que 35% das organizações controlam a política automóvel localmente, de forma a puderem adaptá-la à realidade da estrutura de compensação do mercado português. No entanto, 42% têm de consultar a sede das empresas no que respeita às principais linhas orientadoras, principalmente o método de financiamento e o limite de despesas.

«Tem-se assistido a uma maior frequência na revisão destas políticas por parte das organizações, por forma a garantir a sua sustentabilidade financeira, garantindo a continuação da contribuição do benefício automóvel para a competitividade do pacote de compensação total das organizações», afirma Tiago Borges, responsável pela área de estudos de mercado da Mercer.