Há pessoas que confiariam mais num robô do que no seu actual chefe para liderar uma empresa
Máquinas a liderar humanos. Será uma questão de tempo? Por agora, continuamos a ser necessários – mais que não seja para garantir que os robôs cumprem devidamente as suas funcionalidades. Mas a verdade é que o lugar dos líderes pode estar mesmo em risco de tornar-se obsoleto se nada for feito.
O mais recente estudo da Oracle e da Future Workplace, citado pela “Fast Company”, revela que 64% dos inquiridos admitiram que confiariam mais num robô para liderar uma empresa do que no seu actual chefe. A esmagadora maioria (82%) considera ainda que os robôs seriam capazes de fazer as mesmas tarefas de forma mais eficiente.
Numa altura em que se vê surgir no mercado de trabalho soluções de inteligência artificial, os profissionais mostram-se «entusiasmados» e «optimistas». Há aqueles que acreditam que a tecnologia vai ajudá-los a dominar novas competências (36%), outros a ganhar tempo (36%) ou que vai fazer com que o seu papel se torne estratégico (28%).
Há, contudo, competências que as máquinas dificilmente conseguirão substituir os humanos: «ser empático» (45%), «dar formação» (33%), «criar ou promover uma cultura de trabalho» (29%) e «avaliar o desempenho da equipa» (26%).
«As máquinas vão elevar a experiência do líder», afirma Emily He, senior vice-presidente de Marketing, Human Capital Management da Oracle. A responsável assegura ainda que «as pessoas entendem a diferença entre inteligência artificial e inteligência humana», sublinhando que os profissionais esperam «coisas dos seus líderes que as máquinas não lhes podem dar: empatia, coaching personalizado e conselhos de carreira».