O trabalho temporário em Portugal

Relatório do Observatório do Trabalho Temporário, referente aos anos de 2008 e 2009, revela que o contrato de trabalho por tempo indeterminado aumentou.

Divulgado recentemente, o relatório do Observatório do Trabalho Temporário conclui que nos anos de 2008 e 2009 existiu uma elevada semelhança entre homens e mulheres, quer na distribuição pelas várias categorias profissionais, quer no peso percentual que ocupam em cada uma delas, independentemente de serem trabalhadores por conta de outrem (TCD) ou trabalhadores temporários de agência (TTA).

No entanto, as diferenças mais significativas surgem na categoria “Trabalhadores não qualificados”, porque no caso dos TCD há quase uma distribuição equitativa de homens e mulheres, mas no caso dos TTA há significativamente mais homens do que mulheres.

Tendo em conta os diferentes tipos de contrato, pode observar-se que a maioria dos TTA em 2008 possuía um contrato de trabalho a termo para cedência temporária, sendo que este predomínio se mantinha em todas as categorias de profissões com mais TTA. De um modo distinto, em 2009 a maioria dos trabalhadores possuem um contrato de trabalho por tempo indeterminado, sendo que este predomínio se encontra também em todas as categorias de profissões com mais TTA, embora o contrato de trabalho a termo para cedência temporária continuasse a apresentar uma expressividade significativa.

Os dados analisados neste relatório resultam do apuramento estatístico da informação obtida pelos «Quadros de Pessoal», que é recolhida junto das empresas em Outubro de cada ano. Os «Quadros de Pessoal» abrangem todas as entidades com trabalhadores por conta de outrem, excepto a administração pública e as entidades que empregam trabalhadores rurais não permanentes e trabalhadores domésticos.

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