A sua empresa é feliz?

Se não sabe, ou se a resposta é negativa, saiba que há uma consultora que tem vindo a trabalhar para ajudar a resolvê-lo: chama-se The Business Romantic Society, foi fundada por Tim Leberecht e acredita que o mundo empresarial por ser um lugar agradável e humano. Saiba como.

Por Daniel Almeida e M.ª João Vieira Pinto

Fotos por Paulo Alexandrino

Líder estratégico com mais de 20 anos de experiência em Marketing e orador em eventos internacionais como no World Economic Forum ou as conferências do The Economist, Tim Leberecht é fundador da The Business Romantic Society, empresa que reúne especialistas em várias áreas como designers, artistas e data scientists e que tem como objectivo tornar o mundo empresarial mais agradável.

«Quero que as organizações continuem humanas e felizes. As pessoas fazem a diferença face à tecnologia e à robotização construindo a beleza. Se tentarmos competir com as máquinas na área da eficiência, vamos perder, porque as máquinas são mais eficientes, mais rápidas a analisar dados. Mas as competências sociais e emocionais, a empatia, imaginação moral, pensamento crítico… é este o tipo de competências que devemos alimentar».

É tudo isto e muito mais que Tim Leberecht defende, em jeito de contra-corrente. Quase em slow movement face à rapidez da IA. E lembra «recentemente, Jack Ma [co-fundador da chinesa Alibaba] disse em Davos [durante o Fórum Económico Mundial] que a solução para este problema é o amor, porque é aquilo que as máquinas não conseguem replicar, e que precisamos de um novo sistema educacional que fomente as capacidades emocionais».

Por isso, como diz Tim, as marcas têm que criar intimidade, pequenos momentos de ligação intensa ao consumidor.

Em Portugal a convite do Cascais Tourism Forum 2018, Tim – que todos os anos vem até Lisboa onde, durante a semana da Web Summit, organiza a sua The House of Beautiful Business – conversou com a Marketeer e voltou a defender uma e outra vez a autenticidade, a beleza, o romance, a felicidade. E não, não estava a falar de amor ou relações humanas, mas, antes, do trabalho que as marcas têm que fazer para serem diferentes, relevantes e completas, como defende.

Antes da The Business Romantic Society, Tim foi também CMO da NBBJ, uma companhia de design e arquitectura a nível mundial, assim como CMO da Frog Design, consultora de design e inovação. É o autor de ‘The Business Romantic’, já traduzido em nove línguas e já marcou presença em eventos como as TED Talks, Digital-Life-Design Conferences, Future Day, The Economist Conferences, SXSW, Thinking Digital, e World Economic Forum.

Fonte: Marketeer 

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