Altice Portugal: Bem-estar dos colaboradores é agora uma prioridade reforçada

Tendo nos colaboradores um dos maiores activos da organização, em particular neste contexto, em que são uma peça fundamental para manter o funcionamento da empresa e garantir a continuidade do negócio, a Altice Portugal tem vindo a «promover um ambiente de trabalho seguro e saudável para os seus colaboradores, seja num regime de trabalho presencial ou em teletrabalho».

 

Ainda que já fosse uma prioridade, face à crise de saúde pública vivida actualmente, o conceito de bem-estar alterou-se nalguns aspectos, mas «a sua essência permaneceu intacta», garante João Zúquete da Silva, Chief Corporate Officer (CCO) da Altice Portugal. «Com as circunstâncias impostas pela pandemia, as prioridades das pessoas viram-se forçosamente alteradas, pelo que é natural que valorizem outro tipo de benefícios e incentivos. Tivemos, obviamente, isso em consideração e adaptámo-nos, no sentido de continuar a corresponder às expectativas dos colaboradores.»

Por outro lado, na Altice, o conceito de bem-estar engloba não só os próprios colaboradores como também as suas famílias, por acreditar que a sua felicidade é indissociável da daqueles que lhes são queridos. «Neste aspecto, mantivemos a nossa postura, que se viu reflectida nas inúmeras iniciativas que preconizamos, na maioria das vezes alargadas às famílias dos colaboradores, que podem igualmente beneficiar destas medidas.»

João Zúquete da Silva revela que as prioridades definidas pela empresa no contexto de pandemia foram a segurança das suas pessoas e a resiliência das suas redes. Do ponto de vista das redes, a empresa sabia que tínha um papel fundamental a desempenhar e uma responsabilidade acrescida. «Esta foi uma prova de fogo, mas foi também o momento de demonstrar que o investimento da Altice Portugal no território ao longo dos últimos anos continua a fazer todo o sentido e foi imprescindível para que pudéssemos manter Portugal a funcionar, apesar do contexto adverso.»

Mas as pessoas estiveram também no centro das preocupações da organização e foram a sua principal prioridade, sendo disso prova o facto de a Altice Portugal ter sido «uma das primeiras empresas nacionais a dispor de um plano de contingência implementado, garantindo a segurança e protecção dos seus colaboradores e famílias, em primeira instância».

É inquestionável que a imposição do teletrabalho alterou os métodos de trabalho, por se tratar de «uma dinâmica completamente nova e com a qual a maioria dos colaboradores nunca tinham tido um contacto tão longo e continuado». Já vigorava a figura de Work@Home, que possibilitava aos colaboradores a prática do trabalho remoto em acordo com as chefias, mas, como faz notar o CCO, «nada antevia uma alteração de fundo deste calibre».

De forma a manter tanto o bem-estar e as condições de trabalho dos seus colaboradores, como a rápida adaptação a um novo contexto laboral, a Altice Portugal disponibilizou meios digitais que asseguraram que cada um pudesse continuar a desempenhar a sua actividade com a maior normalidade, através da disponibilização de equipamentos portáteis e de serviços de acesso à Internet, bem como de acesso à VPN corporativa, para que se conectassem em segurança à rede interna, assegurando o acesso ao portal do colaborador e a outras aplicações fundamentais para o seu dia-a-dia. Para João Zúquete da Silva, «todas estas medidas foram fundamentais para a manutenção dos índices de produtividade e foco, que se mantiveram bastante satisfatórios, assim como nos resultados operacionais da empresa, que foram bastante positivos».

Já o regresso aos escritórios, «foi um momento de alguma preocupação», mas «rapidamente dissipado pela constante partilha de informação que caracteriza a estratégia de comunicação interna da Altice Portugal, apoiada na campanha de endomarketing “Back to office”, sob o mote “Estamos cá, juntos!”».

Também os resultados obtidos no estudo do Observatório Nacional de Recursos Humanos sobre a “Resposta das Organizações em Portugal na Adaptação dos Sistemas de Recursos Humanos à Situação Decorrente da Pandemia de COVID-19” mostra que a estratégia da Altice durante este período foi reconhecida e comprovada pelos seus colaboradores. «Toda esta estratégia de proximidade com as nossas pessoas faz parte do ADN da Altice Portugal», motivo pelo qual acompanha e incentiva à partilha das opiniões e perspectivas de futuro dos seus colaboradores quanto ao seu bem-estar e saúde», sublinha João Zúquete da Silva.

 

Novas preocupações, novas soluções
Face ao novo contexto, os Recursos Humanos da Altice Portugal programaram um conjunto de iniciativas no âmbito do bem-estar. Em alternativa às sessões presenciais de sensibilização para estes temas – e no âmbito do programa Bem- -estar@Home – foram promovidas sessões online sobre variadas temáticas, desde consultoria de imagem a alimentação saudável, passando por enxaquecas e impacto na produtividade, sono, sonho e a memória, entre outros. No programa @Home, a Altice Portugal disponibilizou, na sua intranet myaltice, um conjunto de conteúdos e sugestões que pretendiam ajudar a lidar com esta nova realidade, nomeadamente ao nível de conciliação da vida profissional e familiar e da gestão do stress, com aulas de ioga online e programas de mindfullness e meditação guiada.

Foi ainda partilhado um guia prático de Work@Home para os colaboradores e, durante o período de férias escolares dos jovens, nasceu o programa Kids@Home, com actividades lúdicas, pedagógicas e de tempos livres para os mais pequenos.

«Importam ainda destacar as inúmeras parcerias e protocolos estabelecidos, por exemplo, para entregas ao domicílio de bens alimentares e farmacêuticos, mas também um protocolo especial que possibilitou a realização de testes serológicos a preços reduzidos a todos os colaboradores, em todo o território nacional», acrescenta João Zúquete da Silva, referindo ainda que uma das ferramentas que demonstrou a sua extrema relevância foram as constantes comunicações da gestão de topo sobre o plano de contingência. Aliás, foram estas últimas uma das medidas mais valorizadas pelos colaboradores da Altice, logo seguidas da área da intranet dedicada a dicas e sugestões @Home.

Sendo certo que o bem-estar era já uma das prioridades da Altice Portugal no âmbito da sua estratégia de Recursos Humanos – «realidade que se materializa em todas as medidas que já vigoravam na empresa muito antes de a preocupação com a saúde ganhar contornos tão particulares como aqueles que a pandemia trouxe consigo –, o CCO reitera que «as circunstâncias exigiram da parte da Altice Portugal e dos seus colaboradores uma adaptação a este novo contexto, pois também algumas das prioridades se alteraram e, com elas, surgiram também novas oportunidades de proporcionar aos colaboradores a melhor experiência possível do ponto de vista do bem-estar e da conciliação das esferas pessoal e profissional».

 

Prioridades e tendências
A estratégia da Altice Portugal é sustentada em cinco pilares estratégicos, que se transpõem também para aquilo que a empresa perspectiva para o bem-estar dos seus colaboradores: Qualidade de Serviço, Inovação, Investimento, Proximidade e Responsabilidade Social.

João Zúquete da Silva destaca: «A Responsabilidade Social Interna ganha particular relevo, assumindo-se enquanto uma das prioridades da estratégia de Recursos Humanos adoptada pela empresa. Todas as medidas mencionadas anteriormente materializam exactamente esta aposta e o compromisso da Altice Portugal em contribuir fortemente para o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal dos seus colaboradores e para o bem-estar dos mesmos e das suas famílias, acreditando na premissa de que este ponto de equilíbrio e estabilidade impacta a sua produtividade e criatividade, e consequentemente, o posicionamento de liderança da empresa.»

Analisando o futuro e no que a tendências diz respeito, o CCO acredita que o bem-estar é uma área em constante evolução por estar directamente relacionada com um determinado padrão de estabilidade ligado a um momento particular. «O que assegura o bem-estar de um colaborador hoje, pode revolucionar-se profundamente com o passar do tempo, mas sobretudo com a alteração das exigências das pessoas.» Desta forma, a procura por incentivos intangíveis (flexibilização de horários, formação, garantia de projeção internacional, etc.) será cada vez mais exigente e as empresas terão de ser também cada vez mais ágeis na sua resposta.

«Antevemos que a liderança continuará a evoluir, assim como a formação enquanto ferramenta de desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores, não limitando a mesma a questões explicitamente ligadas à sua função, mas também investindo na formação emocional ou gestão de relações», defende João Zúquete. «Surgirão mais e melhores incentivos não salariais, as chamadas recompensas intrínsecas, como uma gestão do tempo de trabalho mais flexível, benefícios personalizados de acordo com os interesses pessoais dos colaboradores ou a possibilidade de integrarem projectos que não os da sua área core».

«A Altice Portugal irá continuar a acompanhar estas tendências de futuro e a melhorar progressivamente no sentido de corresponder às expectativas do mercado», garante.

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Bem-estar nas empresas”, publicado na edição de Novembro (n.º 119) da Human Resources, nas bancas.

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