Aposta na formação de trabalho temporário aumenta

A Michael Page, empresa líder em recrutamento e selecção especializada, avaliou a evolução da aposta global das empresas na formação de colaboradores em regime de trabalho temporário. Mais de 60% dos trabalhadores temporários dizem ter recebido algum tipo de formação.

 

De acordo com o inquérito realizado pela empresa, junto de mais de 4 mil empresários e profissionais, 65% dos inquiridos recebeu algum tipo de formação complementar à que é exigida por lei nos últimos 12 meses.

A formação está a tornar-se uma clara necessidade para as empresas, quer seja para se tornarem mais eficientes ou para aumentarem o nível de inovação na sua cultura e oferta. Todos os mercados auscultados apresentam níveis de formação especializada elevados, consideravelmente acima dos 50%. O mercado norte-americano é aquele que apresenta a taxa mais elevada de profissionais temporários que receberam formação específica para a sua função nos últimos 12 meses, 74%. A taxa de formação no mercado asiático é também significativa, com 64%, seguido pelo Reino Unido & Irlanda, 62%, resto da Europa, 59%, e América Latina, 58%.

Sílvia Nunes, senior executive manager da Michael Page, explica que «com a rápida evolução tecnológica e a velocidade alucinante a que o mundo interage, motivada pela explosão digital, é inevitável a necessidade de adaptação das empresas. Nunca antes os gostos, opiniões, mentalidades e costumes se alteraram e evoluíram tão rapidamente».

Outro dado a destacar é o facto de os profissionais inquiridos (52%) afirmarem terem feito progressos na carreira após ter assumido um vínculo profissional temporário.

 

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