As pessoas mentem nos currículos? Pesquisa diz que sim (e cada vez mais)

Mentiras no currículo não são novidades. Mas durante a crise da covid-19, os profissionais estão a faltar mais com a verdade nos currículos.

 

A informação divulgada pelo site vocesa.abril. afirma que a revelação surge da análise a 750 candidatos a qual descobriu que 61% dos currículos tinham algum tipo de adulteração. Em 2019, quando o mesmo estudo foi realizado, o índice era de 42%. Embora o desemprego esteja alto e a procura por vagas competitiva, mentiras no CV não são uma boa estratégia para conquistar um emprego.

Quais são as estratégias para os recrutadores perceberem as mentiras no currículo?

A primeira coisa é analisar o currículo para perceber se a cronologia faz sentido. Uma das principais falhas dos “mentirosos” é errar a cronologia dos factos, confundindo tempo de permanência nas empresas com tempo de duração de cursos.

Convém verificar se há múltiplos currículos do candidato em bancos de talentos. O recrutador deve estar preparado para cruzar todas as informações disponíveis, inclusive realizar buscas na internet e nas redes sociais.

Que mentiras são mais graves e quais as que costumam ser perdoadas?

As mentiras mais graves são as que estão relacionadas com a falsificação de documentos profissionais, como carteira profissional, carta de referência e a formação com os diplomas falsos. Depois há as mentiras relacionada com os cargos ocupados, com as funções exercidas e com o tempo de serviço. É recorrente o nível de domínio de um idioma ser inflacionado, o que muitas vezes pode ser perdoado pelo recrutador pela falta de prática do candidato, o que efectivamente reduz a fluência.

 

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