Carla Rocha Comunicação: Treinar comunicação para impactar equipas e organizações

As academias de formação da Carla Rocha Comunicação focam-se em desenvolver competências de comunicação e liderança.

 

Na Carla Rocha Comunicação, a comunicação eficaz é encarada como uma competência que se desenvolve com treino, intenção e acompanhamento, e não como um talento inato. Com esse propósito, Carla Rocha criou duas academias de formação online, desenhadas para responder a desafios concretos das empresas e das suas lideranças.

A Academia Fale Menos Comunique Mais é um programa intensivo para profissionais que pretendem organizar melhor as suas ideias, cativar audiências e transmitir mensagens com impacto. Já a Academia Fale Menos Influencie Mais destina-se a líderes que precisam de comunicar para mobilizar equipas, inspirar acção e alinhar pessoas com a estratégia da organização, incorporando também conteúdos de liderança humanista, inteligência emocional e produtividade.

As academias têm a duração de 90 dias e combinam sessões individuais, momentos de grupo, masterclasses e desafios práticos, com acompanhamento de especialistas em comunicação e liderança. Carla Rocha afirma que «as sessões individuais são mesmo o coração das academias», permitindo trabalhar de forma concreta o que é mais importante para cada participante. O formato online trouxe desafios de proximidade e impacto, ultrapassados através de uma experiência estruturada e de uma plataforma própria que disponibiliza conteúdos complementares.

O desenho pedagógico das academias é definido a partir das necessidades reais das empresas, identificadas em conversas com colaboradores, líderes e/ou responsáveis de recursos humanos. Para além das academias, existem cursos online complementares, desenhados para situações muito específicas, como preparar uma entrevista, conduzir reuniões remotas ou comunicar mudanças — funcionando como uma “caixa de ferramentas” prática e directa.

Um elemento central das academias é o Método ROCHA, concebido para ajudar os profissionais a contar histórias corporativas de forma estruturada e impactante. O método segue cinco etapas — Recolher, Organizar, Construir, Humanizar e Aplicar — permitindo que uma história se torne memorável e influencie comportamentos.

Carla Rocha explica que «uma história bem contada tem o poder de ser lembrada. Muda a forma como vemos o outro — e até a forma como nos vemos a nós próprios». A avaliação do impacto das academias combina autoavaliações, feedback qualitativo dos participantes e dos seus líderes, e indicadores como a relevância dos conteúdos, o nível de acompanhamento percebido e a satisfação geral. Segundo Carla Rocha, o indicador mais relevante é a mudança concreta observada: reuniões mais eficazes, mensagens mais claras e líderes mais ouvidos. A adesão de organizações a edições subsequentes é outro sinal de sucesso.

A componente prática é considerada determinante para a transformação real no local de trabalho.
«Nas academias, tudo é pensado para que essa transferência aconteça porque os participantes trabalham com apresentações reais, conversas reais, desafios reais», afirma. As sessões individuais permitem ainda adaptar conteúdos a cada perfil, assegurando que as técnicas aprendidas se traduzem em comportamentos duradouros.

Olhar para o futuro, na visão de Carla Rocha, é perceber que a formação vai tornar-se cada vez mais estratégica, personalizada e ligada aos desafios reais das equipas, com a tecnologia a apoiar — mas sem substituir — a dimensão humana. O storytelling continuará a ganhar relevância como ferramenta de liderança, alinhamento e envolvimento, resgatando simplicidade e leveza no meio da complexidade organizacional.

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Academias de Formação” que foi publicado na edição de Outubro (nº. 178) da Human Resources.

Disponível nas bancas e online, na versão em papel e na versão digital.

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