Cegoc: «A estratégia certa, na altura adequada»

O Índice de Excelência é agora People Engagement Survey. O rebranding é o culminar de uma evolução que a ferramenta de gestão tem vindo a desenvolver ao longo dos seus nove anos de vida.

 

O maior estudo de clima organizacional e desenvolvimento do capital humano em Portugal, desenvolvido pela Cegoc, tem visto a sua ferramenta ser ajustada ao longo do tempo, «fruto do contexto, das suas exigências e impactos, de que são exemplo tanto a pandemia de COVID-19, como as pressões inflacionistas ocorridas posteriormente. Outros ajustes resultaram de análises profundas das temáticas, que efectivamente influenciam o nível de envolvimento e comprometimento dos colaboradores com as organizações e que contribuem para a sua satisfação, produtividade e capacidade de retenção dessas mesmas organizações», afirma Gonçalo de Salis Amaral, head of People & Culture Consulting da Cegoc.

Tudo isto, aliado à nova etapa de internacionalização do estudo/ferramenta, levou à decisão do rebranding, para que reflectisse de forma mais clara o seu propósito e objectivos, assim como a informação relevante que disponibiliza.

Esta nona edição do estudo e respectivo benchmark constitui um passo de uma evolução contínua e planeada que o estudo/ferramenta tem vindo a percorrer. «Não deixa de ser um salto para um nível superior: ao alargarmos a outras geografias, qualquer uma delas de dimensão bem superior à de Portugal, ganhamos a capacidade de poder abarcar grupos internacionais com representação nessas mesmas geografias», constata.

Espanha e Brasil estão mais bem colocados para serem os primeiros mercados a explorar, pelo facto de a Cegoc estar a trabalhar nesses países com empresas do grupo Cegos, onde a utilização do estudo pelas mesmas, bem como pelos seus clientes, se mostrou mais natural. Segundo Gonçalo de Salis Amaral, «a ideia é alargar a outras geografias onde o Grupo Cegos também está representado, na Europa, Américas, África e Ásia, começando sempre pelas empresas do grupo e seus clientes. Estimamos que ambas as geografias poderão arrancar no final deste ano ou início do próximo».

Estas evoluções do estudo são essenciais para o manter actual e com valor acrescentado para as lideranças e as organizações. A internacionalização em si tem implícita uma consolidação da robustez e adequação da ferramenta, disponibilizando às organizações com operações internacionais a oportunidade de utilizarem uma mesma ferramenta nas várias geografias onde operam. Assim, poderão fazer, quer uma comparação de grupo, quer das unidades locais com o respectivo mercado. Paralelamente, disponibilizará mais informação relevante, em termos de benchamark, também nestas geografias. Isso permite analisar e avaliar os diferentes estados de situação em termos de dimensão de organização e sector de actividade, assim como boas práticas implementadas. E sempre que tal se justifique, as diferenças culturais serão tidas em conta.

 

Faço o favor de entrar
O People Engagement Survey está novamente em curso e qualquer organização com mais de 10 colaboradores poderá inscrever-se gratuitamente, através do site – peopleengagementsurvey.com. Se responder aos questionários até 15 de Dezembro, fará parte do ranking de 2024.

O principal benefício será obter acesso a informação de gestão crítica para a tomada de decisão e identificação de prioridades de actuação. As lideranças terão informação sobre o estado actual da sua organização, nas temáticas que impactam directamente o nível de satisfação, envolvimento e comprometimento do seu activo humano. Assim como os riscos de saída, podendo comparar-se com o mercado, seja com organizações de dimensão semelhante, ou com organizações do mesmo sector de actividade.

Adicionalmente, terão uma equipa de especialistas que os ajudará a interpretar os dados, a contextualizá-los e a identificar áreas e prioridades de intervenção, bem como no processo de comunicação associado. Tudo isto, com um esforço relativamente reduzido por parte da organização, mas onde o sponsorship das lideranças de topo é essencial.

Caso fiquem no top 10 das grandes, médias ou pequenas organizações e/ou no primeiro lugar dos macro sectores de actividade, terão ainda um reconhecimento público, que reforçará o seu employer branding e capacidade de atracção/ retenção de talento. Não sendo o caso, terão a garantia do anonimato e a possibilidade de trabalhar os temas evidenciados, que as permitirá evoluir da situação actual para uma mais vantajosa para a organização e seus colaboradores.

 

O valor dos webinares
Uma vez que este foi um ano de rebranding, a Cegoc considerou de valor acrescentado organizar quatro webinares para melhor esclarecer os participantes e interessados. Gonçalo de Salis Amaral recorda que «já o fizemos no passado, mas este ano quisemos focar-nos na evolução da ferramenta ao longo destes nove anos, bem como nas quatro dimensões de análise e na sua correlação com o nível de envolvimento e comprometimento dos colaboradores com a organização. Nestes webinares tivemos, também, oportunidade para nos centrarmos no envolvimento e comprometimento como factores de performance e retenção, mas também no well- -being como variável estratégica de um ambiente de trabalho positivo e produtivo.»

Foram oportunidades para explorar a ferramenta e metodologia mais avançada na análise do clima organizacional, envolvimento e bem-estar dos colaboradores. A Cegoc forneceu insights práticos que permitiram a todos compreender e posicionar a sua organização na vanguarda da gestão de talentos.

«Em suma, nestas sessões sentimos grande vontade por parte dos participantes em conhecer mais a fundo as novas premissas pelas quais se rege o survey. Algo que nos deixou ainda mais entusiasmados e seguros de termos desenvolvido a estratégia certa, na altura adequada», conclui Gonçalo de Salis Amaral.

 

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Consultoria” publicado na edição de Outubro (n.º 166) da Human Resources.

Caso prefira comprar online, tem disponível a versão em papel e a versão digital.

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