Certificados de Aforro: já não estão a render o juro máximo, mas no último mês os portugueses voltaram a “correr” às subscrições. Sabe qual o valor máximo permitido a cada aforrador?

No último mês em que renderam a taxa de juro máxima, as famílias correram a subscrever certificados de aforro, revela o Jornal de Negócios.

 

Os portugueses reforçaram, em Março, a aposta nos certificados de aforro, colocando 726,32 milhões de euros neste produto de poupança do Estado, que deixou, desde o início de Abril, de render o juro máximo como acontecia até aqui. De acordo com o Banco de Portugal, a entrada de capital nos certificados de aforro (CA) mais do que compensou a saída nos certificados do Tesouro.

Em sentido contrário estão os certificados do Tesouro que continuam a perder atractividade e recuaram em 153,57 milhões de euros em Março, para um total de 9.291,38 milhões de euros. No conjunto dos dois produtos de poupança do Estado, o saldo cifra-se em 45.772 milhões de euros, após um crescimento mensal de 572,75 milhões de euros – a maior subida desde Março de 2023.

O interesse dos investidores por certificados de aforro mantém-se desde Outubro, data que marca a entrada em vigor de novas regras para estes produtos, nomeadamente os limites máximos que podem ser alocados. A série F de certificados de aforro, em comercialização desde Junho do ano passado, tinha até ao Outubro um limite máximo de 50 mil euros por aforrador, valor que passou para 100 mil euros. Também o acumulado dos certificados da série E e da F subiu dos 250 mil euros para os 350 mil euros.