Cinco práticas a considerar com a força de trabalho envelhecida

O Centre of Ageing Better sugere cinco políticas internas “amigas” da força de trabalho sénior, depois de um estudo demonstrar que milhares de empresas se consideram “mal-preparadas”. 

 

 

A primeira indicação é que deve existir uma “flexibilidade flexível”, com acordos que satisfaçam ambas as partes. Esta é seguida por um recrutamento com perspectivas positivas sobre as idades, apoios de saúde apropriados, incluindo ajustes, no local de trabalho, oportunidades iguais de progresso de carreira e desenvolvimento, e uma cultura e gestão de pessoas que seja inclusiva de todas as idades no local de trabalho.

A instituição britânica verificou que um em cada cinco empregadores britânicos discute a força de trabalho envelhecida de forma estratégica. No relatório, refere-se que mais de um milhão de trabalhadores com mais de cinquenta anos querem trabalhar, mas sentem que as suas competências são desperdiçadas devido a preconceitos, preferências e práticas de recrutamento “ultrapassadas”.

No mesmo país, 24% dos recrutadores admitiu estar mal preparado para o número crescente desta população. Os colaboradores com mais de 50 anos ocupam um terço da força de trabalho. Esta tendência irá subir, há medida que a idade da reforma aumenta e menos crianças nascem.

Deste mercado de trabalho, apenas 20% dos managers diz estar a tratar de gerir a diversidade de grupos etários no emprego, incluindo o desconforto dos mais velhos de trabalharem com gestores de pessoas mais novos e vice-versa. Apenas um terço dos mesmos gestores de pessoas confirma dar apoio (33%).

Adaptar ou ficar para trás

Cerca de metade dos colaboradores deixa o trabalho prematuramente, porque sentem falta desse mesmo apoio por parte da Gestão. Os negócios não retêm nem recrutam os colaboradores com mais experiência.

O líder de recrutamento “amigo das idades” para o Centro, Patrick Thomson, afirma que «a força de trabalho do Reino Unido está a mudar, e os recrutadores precisam de ficar ao mesmo nível. Melhorar as práticas e as políticas, enfrentar preconceitos com as idades e criar um local de trabalho amigável para todos os grupos garante que as pessoas trabalham enquanto o querem fazer».

O colaborador da instituição avisa também que «os recrutadores que não fizerem estas mudanças vão ser deixados para trás» tanto para colaboradores seniores ou centennials.

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