Como a tecnologia certa faz a diferença entre ter as equipas paradas ou a trabalhar

A pandemia causada pelo novo coronavírus veio mudar radicalmente o contexto económico e social em todo o mundo, mas, como em tudo na vida, trouxe também algumas coisas boas, como a gigantesca transformação tecnológica das empresas e de todas as suas equipas.

Por Iván Menéndez. Country Manager da Nutanix para Portugal e Espanha

 

Muitos afirmam que, do ponto de vista adoção tecnológica, já avançamos mais nestes últimos meses do que o esperado para os próximos 10 anos. Uma das tecnologias que deu um salto de crescimento vertiginoso foi a cloud, muito impulsionada pela necessidade de implementação de soluções de trabalho remoto. Todas as empresas em Portugal tiveram de se adaptar para, em poucas horas, ter toda a sua operação a funcionar a partir de casa dos seus colaboradores.

Não há dúvidas de que o teletrabalho se converteu numa peça essencial para manter os negócios em funcionamento, devido às leis de distanciamento social e isolamento. A consultora IDC afirma mesmo que a empresa do futuro é aquela que usa a tecnologia e os dados como força vital, tornando as suas operações mais eficientes. Esta é uma tendência que já se verificava antes e que, agora, é acentuada com a pandemia.

A realidade é que as tecnologias cloud e de escritório virtual são mais necessárias do que nunca, para que todas as equipas possam trabalhar remotamente de igual forma como se estivessem nos escritórios da empresa. A alternativa seria ter o negócio parado, com os colaboradores em casa, sem poderem desenvolver as suas funções até que a normalidade regressasse lentamente.

Mas para que uma empresa consiga funcionar remotamente, não serve qualquer tecnologia cloud. Temos de ser capazes de pôr em funcionamento as soluções o mais rapidamente possível, preferencialmente em dias e não semanas. Para que isto seja possível, precisamos de uma cloud que oferece agilidade de implementação, total liberdade de escolha, flexibilidade, escalabilidade, segurança e redução de custos.

Para dizê-lo de outra forma, precisamos de um modelo cloud que possamos utilizar tal como fazemos com a Netflix ou o Spotify, com um pagamento por subscrição, onde cada um escolhe aquilo que quer, sem ter de se preocupar com os custos de actualização e manutenção, ou com a dor de cabeça que é integrar com outras tecnologias que já tenha instaladas.

E temos tanto casos de sucesso na utilização de soluções cloud! Em Espanha, por exemplo, até organismos da Administração Pública o fazem, para implantar o teletrabalho em tempo recorde. Um projecto que tivemos para a virtualização de escritórios que iria ser para 900 utilizadores, acabou por ser utilizado por 5000, estando todos os postos virtuais totalmente operativos em poucas semanas (3000 destes em sete dias desde o arranque do projecto).

Temos outro exemplo no sector bancário. Um dos requisitos do regulador para que qualquer conversação que uma entidade financeira tenha com um cliente tenha validade legal, é se estiver gravada. Muitas entidades começaram a perceber que estas gravações não eram possíveis de serem feitas com as equipes a trabalharem de casa. Precisavam de novas tecnologias para os seus profissionais poderem trabalhar, para não se verem obrigados a ter parte da sua força de trabalho paralisada em casa.

Estamos a inaugurar uma nova era, com a criação de uma nova cloud e de novas infraestruturas tecnológicas em streaming, criadas para responderem a um hábito de consumo que hoje é, mais do que nunca, 100% tecnológica. Não há alternativa, a cloud é a única infraestrutura tecnológica possível de ser usada, para que qualquer instituição pública ou privada possa sobreviver neste novo normal.

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