Confinamento faz disparar procura por serviços de cabeleireiro, estética e massagem

Apesar das restrições impostas pelo Governo, o número de respostas a anúncios e pesquisas por serviços de de cabeleireiro, estética e massagem cresceu substancialmente entre a primeira quinzena de Janeiro e a primeira quinzena de Fevereiro. A constatação surge num estudo divulgado pelo, baseado em dados disponíveis na plataforma.

 

As conclusões agora apresentadas referem-se ao comparativo da primeira e segunda quinzena de Janeiro e desta última com a primeira quinzena de Fevereiro de 2021.

Na subcategoria de cabeleireiros, o número de pesquisas subiu 70% da primeira quinzena de Janeiro para a segunda e depois mais 48% durante os primeiros 15 dias de Fevereiro. Ainda do lado da procura, e no que diz respeito a respostas a anúncios, o aumento foi de 84% primeiro e de 34% depois (nos períodos já identificados).

Os distritos com mais procura foram Lisboa e Porto. No caso da capital o crescimento foi de 124% e 35%, enquanto na Invicta este indicador aumentou 32% e 41%.

Do lado da oferta, mais concretamente em termos de anúncios activos, a subida foi mais tímida e situou-se nos 4% inicialmente e depois nos 7%.

Em termos de serviços de estética, o número de respostas a anúncios aumentou 35% entre a primeira e a segunda quinzena de Janeiro e voltou a subir 26% na primeira quinzena de Fevereiro. Lisboa e Porto foram novamente as regiões do país que mais se destacaram.

No que respeita ao preço médio anunciado deste serviço, o valor passou de 205 euros para 218 euros (+6%) e depois 271 euros (+24%).

Já a pesquisa por massagens, caíu 14% da primeira para a segunda metade do mês de Janeiro e aumentou 21% nos primeiros 15 dias de Fevereiro. Em termos de respostas a anúncios, registou-se primeiro uma quebra de -12% e depois uma subida de 7%.

Em relação ao preço médio anunciado, a subida foi de 49 euros para 56 euros (+14%) numa primeira faz e depois de fixou-se nos 68 euros (+21%).

Os anúncios activos, por seu lado, cresceram 2% numa primeira instância e depois 4%.

«Quando pensámos em analisar estas categorias esperávamos encontrar quebras muito significativas nos números. No entanto, e muito provavelmente devido ao facto de todos os espaços físicos nos quais se desenvolviam estas atividades terem sido encerrados durante o confinamento, os portugueses tiveram de encontrar alternativas de desempatar a sua vida, na tentativa de manter uma aparência cuidada e de tratar alguns dos sintomas próprios de quem passa por momentos de grande stress, e o OLX acabou por ser o parceiro ideal para solucionar estes problemas», considera Alexandra Santos, Marketing lead do OLX Portugal.

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