Conversas sobre Employer Brand: O sector da Banca em destaque

O sector da banca está em profunda transformação e com a pandemia a causar um grande impacto, especialmente na relação com os clientes. Neste cenário, o futuro é incerto: será o banco cada vez mais digital ou cada vez mais humano? Para conhecer melhor o estado deste sector, a Randstad reuniu para uma mesa redonda de debate Elsa Carvalho, directora central de Recursos Humanos da Caixa Geral de Depósitos, Nuno Cardoso Filipe, director de Recursos Humanos do BPI e Pedro Empis, director de Outsourcing da Randstad Portugal.

 

No estudo Randstad Employer Brand Research 2021, recentemente divulgado, o sector da banca ocupa o 5º lugar em matéria de atractividade para trabalhar. No top 3 de EVP (Employer Value Proposition) encontra-se em primeiro lugar o crítério de Covid-19 local seguro para trabalhar, que é o 8º da preferência global dos portugueses; em segundo lugar, o critério de saúde financeira, que é o 6º mais importante para os portugueses; e em terceiro lugar o critério de salário e benefícios atractivos, o 1º de maior relevância para a generalidade dos inquiridos no estudo da Randstad. Neste sector, a empresa mais atractiva para trabalhar é o Banco de Portugal.

Se tiver interesse em conhecer o estudo na íntegra, solicite aqui.

Em destaque:

  • O sector da banca é dos que mais está em profunda transformação. A atractividade também tem a ver com os múltiplos desafios que existem, nas mais diversas áreas: a nível da abordagem ao cliente, ao negócio, tecnológicos, digitais, etc.

 

  • Outro ponto é imagem de solidez e credibilidade e o facto de ser um sector que apresenta resultados a nível de continuidade.

 

  • A banca tem desafios fantásticos no seu próprio modelo económico porque tem mesmo de se reinventar: as taxas de juro são negativas, cada vez há mais pressão sobre o comissionamento aos clientes, etc. Além disso, aparecem todos os dias novos clientes que obrigam a banca a ser mais ágil.

 

  • O sector da banca tem de se dotar de diversidade de perfis. É necessário o desenvolvimento de competências omnicanal que não eram tradicionais na banca. Do mesmo modo, a banca tem de se abrir a outros sectores.

 

  • O sector tem hoje muito mais mobilidade e consegue atrair perfis de todos os sectores de actividade. Por outro lado, as pessoas já não saem necessariamente de um banco para outro banco, podendo transitar para empresas de outros sectores.

 

  • Com a pandemia, os novos canais de comunicação tornaram o sector mais complexo, com alguns clientes a preferirem o balcão e outros o digital.

 

  • Os colaboradores são cada vez mais os embaixadores de marca dos bancos. Isso nota-se muito no relacionamento com os clientes.

 

  • Os critérios em que o sector se destaca não são necessariamente os que os portugueses mais valorizam, e isto prende-se com um problema de comunicação. No entanto, a percepção é moldável e é preciso trabalhar nesse sentido.

 

  • O trabalho na banca deverá evoluir para um modelo híbrido, articulado entre os interesses das pessoas e dos bancos.

 

Assista aqui ao debate, na íntegra:

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