Conversas sobre Employer Brand: O sector da Indústria em destaque

A Indústria tem um papel fundamental na economia e na criação de emprego. Portugal é reconhecido por algumas das suas indústrias, e é também neste sector que se prevê um maior impacto da automatização. Vantagens e desafios que neste vídeo são debatidos por Cláudia Ribeiro da Silva, membro da administração da Bosch, Alexandra Godinho, directora de Recursos Humanos da Corticeira Amorim, Ana Teresa Rodrigues, directora de Recursos Humanos da Pepsico Portugal, e David Ferreira, director de Inhouse da Randstad Portugal.

 

No estudo Randstad Employer Brand Research 2021, recentemente divulgado, o sector da indústria ocupa o 9º lugar em matéria de atractividade para trabalhar. No top 3 de EVP (Employer Value Proposition) encontra-se em primeiro lugar o crítério de saúde financeira, que é o sexto da preferência global dos portugueses; em segundo lugar, o critério de boa reputação, que é o 16º mais importante para os portugueses; e em terceiro lugar o critério de Covid-19 local seguro para trabalhar, o 8º de maior relevância para a generalidade dos inquiridos no estudo da Randstad. Neste sector, a empresa mais atractiva para trabalhar é a Corticeira Amorim.

Se tiver interesse em conhecer o estudo na íntegra, solicite aqui.

Em destaque

  • O sector industrial está menos próximo das pessoas em termos de marca devido ao facto de ser um negócio B2B, e isso pode fazer com que não seja percepcionado como um dos mais atractivos para trabalhar. Por outro lado, é muitas vezes associado a um trabalho mais pesado e a funções ligadas a engenharia. Apesar disso, a indústria tem propostas de valor muito interessantes para os candidatos e uma importância vital para a economia.

 

  • Os critérios de EVP em que a indústria mais se destaca não são necessariamente aqueles que os portugueses mais valorizam. Isto pode resultar de um problema de comunicação entre as empresas do sector da indústria e as pessoas. É preciso explicar as mais-valias do sector, e isso faz-se através de campanhas junto de públicos específicos, como as universidades e as escolas de formação técnica, por exemplo.

 

  • A maioria das funções da indústria não pode ser executada em ambiente remoto, mas mesmo assim, muitas pessoas foram colocadas em teletrabalho. Gerir este modelo híbrido é um desafio tanto para as empresas, como para os colaboradores. Foi preciso encontrar modelos para que quem está em casa continue muito presente na empresa. Tendo em conta a quantidade de decisões que tiveram de ser impostas, foi essencial que a comunicação com os colaboradores fosse diária.

 

  • Um inquérito realizado pela Randstad em Setembro de 2020 revelou que metade dos portugueses que não estavam em teletrabalho tinha medo de ir trabalhar. As empresas do sector concordam que a segurança dos colaboradores sempre esteve em primeiro lugar.

 

  • A pandemia acelerou a transformação digital no sector industrial. Projectos embrionários tiveram de ser implementados de um dia para o outro. Acelerou não só na componente tecnológica, mas também na parte da comunicação com as pessoas, inclusive com aquelas que estão na linha da frente do sector.

 

  • O mundo do trabalho mudou com a pandemia e essa mudança vai continuar, adaptada a uma futura realidade em que não existem as limitações associadas à pandemia. Quando já não houver uma obrigatoriedade do regime de teletrabalho, a mudança que ocorrer será muito mais ajustada à realidade.

 

Assista aqui ao debate, na íntegra:

 

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