Conversas sobre Employer Brand: O sector dos Seguros em destaque

O sector dos seguros está em profunda transformação e muito focado na experiência do cliente, sendo fundamental o papel dos colaboradores. Para dar a conhecer os desafios deste sector, a Randstad reuniu para uma mesa redonda de debate Catarina Tendeiro, head of People & Organization da Ageas, Carla Gama, directora de Recursos Humanos da Allianz, Rodrigo Simões de Almeida, director-geral da Marsh e Érica Pereira, associate director da Randstad Portugal.

 

No estudo Randstad Employer Brand Research 2021, o sector do retalho ocupa o 12º lugar em matéria de atractividade para trabalhar. No top 3 de EVP (Employer Value Proposition) encontra-se em primeiro lugar o crítério de saúde financeira, que é o 6º da preferência global dos portugueses; em segundo lugar, o critério de boa reputação, que é o 16º mais importante para os portugueses; e em terceiro lugar o critério de Covid-19 local de trabalho seguro, o 8º de maior relevância para a generalidade dos inquiridos no estudo da Randstad. Neste sector, a empresa mais atractiva para trabalhar é a Tranquilidade.

Se tiver interesse em conhecer o estudo na íntegra, solicite aqui.

Em destaque

  • O sector dos seguros apresenta-se no estudo da Randstad como um dos menos atractivos para trabalhar. Ainda existe a imagem dos seguros associados a carga burocrática e administrativo.

 

  • Neste momento o sector está em transformação e tem uma grande vontade de partilhar o seu propósito, e este é muito nobre numa seguradora: prevenção das pessoas e da comunidade. Mas ainda há caminho a fazer para tornar o sector mais atractivo para trabalhar.

 

  • Outro dos motivos pelos quais o sector não é muito atractivo para trabalhar é a falta de comunicação. O sector tem de se dar a conhecer fora das empresas, no sentido de partilhar o que é a sua transformação.

 

  • Algumas associações que se fazem ao sector – hierarquia, formalidade, pouco digital – já não são reais, mas é essa a referência que as pessoas ainda têm.

 

  • A confiança é um pilar essencial do negócio, mas a sua percepção no exterior não é tão elevada como deveria. Por outro lado, há uma percepção de muita inflexibilidade no sector, e a tendência é precisamente a contrária.

 

  • As falhas de percepção têm de ser trabalhadas junto dos candidatos. Apesar de não ser dos mais atractivos para trabalhar, o sector dos seguros tem vindo a evoluir, tanto em atracção como em retenção.

 

  • O Employer Branding é muito importante para comunicar o sector, e no que diz respeito aos perfis, estes já não são apenas os típicos das seguradoras. É muito mais transversal.

 

  • As empresas procuram que se vivencie o propósito e a missão dentro para depois passar esses valores para fora.

 

  • O nível de satisfação do colaborador é totalmente correlacionado com os resultados da empresa.

 

  • A flexibilidade no sector dos seguros foi muito acelerada com a pandemia, com uma grande parte dos colaboradores a trabalhar em casa. Para algumas empresas do sector esta foi uma prova de fogo porque não estavam preparadas para o trabalho remoto.

 

  • Será muito difícil as empresas do sector voltarem à realidade que tinham antes da pandemia. Não é apenas o trabalho remoto, mas a forma de trabalhar e o contexto do trabalhador. A flexibilidade chegou para ficar.

 

  • O sector deve aproveitar a aprendizagem que teve com a pandemia e repensar a forma como as organizações se posicionam neste novo modelo de trabalho.

 

Assista aqui à mesa redonda de debate:

 

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