COVID-19: Programa “Leiria Protege” distribuiu 776 mil euros por 311 empresas
O programa de apoio à economia “Leiria Protege”, para minorar os impactos da pandemia COVID-19, distribuiu 776 mil euros por 311 empresas, revelou hoje à agência Lusa a Câmara de Leiria.
«No total das 418 candidaturas rececionadas nas três fases em que decorreu o programa, foram apoiadas 311 empresas que cumpriam integralmente todos os critérios para atribuição dos valores de apoio, segundo o regulamento do Município de Leiria», refere uma informação escrita enviada à Lusa.
Segundo a autarquia, presidida por Gonçalo Lopes (PS), «um total de 776 mil euros» foi distribuído pelas 311 empresas. Destas, 188 receberam dois mil euros, a 92 foram atribuídos três mil euros, enquanto a 31 empresas o valor entregue foi de quatro mil euros, «valores estes atribuídos de acordo com a facturação de base».
A câmara adianta que o programa Fundo de Emergência Municipal de Apoio Comercial e Empresarial “Leiria Protege”, que visou apoiar empresas com quebra de facturação em contexto de pandemia COVID-19, terminou.
«Os sectores apoiados foram, maioritariamente, a restauração (125 empresas – 61 restaurantes e 64 empresas cuja atividade é a de café, bar, pastelaria ou similar), seguindo-se o retalho (101 empresas – 30 de retalho de vestuário e as restantes 71 relativas a retalho diverso)», esclarece.
O município acrescenta que «foram também apoiadas 43 empresas com actividades de cabeleireiro ou salões de estética, 15 que actuam nos sectores de alojamento e turismo, 10 empresas com actividades ligadas à arte e cultura, e, ainda, 17 empresas de sectores diversos».
«O programa termina, assim, com uma taxa de aprovação a rondar os 75% e um nível médio de apoio de 2500 euros», informa a autarquia.
O regulamento deste programa, inicialmente com uma verba de 375 mil euros a fundo perdido, foi aprovado em 10 de dezembro último em reunião do executivo camarário.
De acordo com o regulamento, estavam previstos apoios de dois mil, três mil ou quatro mil euros para microempresas que tivessem registado uma descida igual ou superior a 25% na facturação em 2020 face a 2019.
Podiam candidatar-se as microempresas com volume de negócios inferior a 500 mil euros.