Criação de novas empresas recupera e aproxima-se do valor do ano anterior

Entre o início do ano e o final de Maio, foram criadas em Portugal 23 925 novas empresas, valor que fica apenas a 0,7% do registo do mesmo período do ano passado (-166 constituições). Os dados são do Barómetro da Informa D&B.

 

Mais de metade dos sectores de actividade recuam na constituição de empresas. Entre eles, destaca-se os Transportes (-26%; -580 constituições), nomeadamente as ‘actividades de serviços de transporte de passageiros, a pedido, em veículo com condutor’ (-52%; -874 constituições) que desceu para mais de metade. No entanto, esta actividade cresceu muito nos últimos anos, atingindo em 2024 máximos que superam todas as actividades económicas em qualquer outro ano.

Entre os sectores onde está a crescer a criação de empresas, as Actividades imobiliárias destacam-se com uma subida de 24% (+560 constituições), uma tendência de crescimento que se verifica desde o início do ano. Também a crescer estão os sectores da Construção (+9,8%; +278 constituições), da Agricultura e outros recursos naturais (+23%; +170 constituições), dos Serviços empresariais (+1,5%; +58 constituições) e das Indústrias (+5,0%; +47 constituições).

O Norte é a região que acumula o maior número de constituições de empresas até final de Maio, tendo aumentado 1,9% neste indicador (+145 constituições). Este crescimento deve-se sobretudo ao sector das Actividades imobiliárias que aumentou 37% nesta região (+274 constituições).

A Grande Lisboa (-4,3%; -306 constituições), o Algarve (-10%; -156 constituições) e a Península de Setúbal (-5,6%; -103 constituições) são as regiões com maiores recuos na criação de empresas, para o qual contribuiu significativamente a descida das constituições de Transportes nestas regiões.

Os dados são do Barómetro da Informa D&B indicasm que o acumulado dos últimos 12 meses, desde Junho de 2024 até final de Maio de 2025, encerraram 13 948 empresas em Portugal, um registo 11% abaixo dos 12 meses anteriores (-1 762 encerramentos). A descida foi transversal a todos os sectores de actividade, com excepção dos Transportes (+3,2%; +27 encerramentos).

Já 844 empresas iniciaram um processo de insolvência desde o início do ano até final de maio, o que corresponde a uma descida de 8,1% (-74 insolvências). Metade dos sectores de actividade recuam neste indicador, destacando-se as Indústrias (-34%; -93 insolvências), e em particular a Indústria de têxtil e moda (-49%; -88 insolvências), um subsector que, em 2024, quase triplicou o número de insolvências. Este ano, apesar de ser o que concentra o maior número de insolvências até 31 de Maio, regista uma retração significativa neste indicad

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