Desemprego na zona euro atinge novo mínimo em Fevereiro

A taxa de desemprego na zona euro diminuiu, em Fevereiro, ou seja, antes da crise do novo coronavírus, para os 7,3%, atingindo um novo mínimo desde Março de 2018 e mantendo-se estável em Portugal, segundo dados do Eurostat, divulgados esta quarta-feira.

 

Esta percentagem representa um recuo quer face aos 7,4% como aos de 7,8% registados no período homólogo, mostra o gabinete estatística europeu. Em Portugal, o desemprego foi de 6,5% no segundo mês do ano de 2020, ficando abaixo dos 6,7% de Janeiro e mantendo-se estável na comparação homóloga.

Na União Europeia (UE), a taxa de desemprego voltou a manter-se no valor mínimo desde o início da série mensal deste indicador (Fevereiro de 2000): 6,5%. Significa isto que continua estável em relação a Janeiro, embora abaixo dos 6,9% registados no mesmo mês do ano passado.

Neste período, a República Checa (2%), Holanda e Polónia (ambas com 2,9%) registaram as taxas de desemprego mais baixas. Por outro lado, a mais elevada observa-se, por exemplo, em Espanha (13,6%).

Comparando com o período homólogo, a taxa de desemprego diminui em 19 Estados-membros, permaneceu estável em Portugal e na Alemanha e subiu na República Checa (de 1,9% para 2%), Roménia (de 3,8% para 3,9%), Luxemburgo (de 5,4% para 5,7%), Lituânia (de 6% para 6,6%) e na Suécia (de 6,6% para 7,2%).

Chipre (de 7,5% para 5,8%) e Croácia (de 7,2% para 6,2%) registaram os maiores recuos, de acordo com o Eurostat.

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