
Edenred: O novo papel das empresas na promoção da saúde e bem-estar dos colaboradores
Nos últimos anos, a compreensão do que significa promover a saúde e o bem-estar no ambiente de trabalho evoluiu de forma significativa.
Se no passado a intervenção das empresas se restringia a questões de higiene e saúde ocupacional, hoje é imperativo que as organizações adoptem uma abordagem holística, considerando todas as dimensões do bem-estar dos colaboradores. Essa mudança é crucial não apenas para a saúde dos indivíduos, mas também para a sustentabilidade e prosperidade das próprias empresas.
A realidade actual
De acordo com o Barómetro 2025 da DECO PROteste, 80% dos portugueses enfrentam dificuldades financeiras ao pagar suas contas. Esta realidade financeira impacta directamente a saúde e o bem-estar dos colaboradores, que muitas vezes priorizam a sobrevivência financeira em detrimento de cuidados essenciais, como sejam a sua nutrição e saúde. Com elevados prejuízos para o próprio, mas também para as empresas, para a economia e toda a sociedade.
O relatório “Prosperidade e Sustentabilidade das Organizações”, da Ordem dos Psicólogos, revelou que só o absentismo relacionado com o stress e os problemas de saúde mental custou 1,8 mil milhões de euros às empresas em Portugal em 2022. O presentismo, por sua vez, resultou numa perda total de produtividade estimada de 5,3 mil milhões de euros por ano! Estes números evidenciam que a falta de atenção à saúde e bem-estar dos colaboradores não é apenas uma questão ética, mas também uma preocupação económica.
As empresas são, assim, chamadas a defender e promover o bem-estar dos seus colaboradores. Isso implica ter uma abordagem integrada que englobe a saúde física, a saúde mental e a financeira. É importante transmitir aos colaboradores mais conhecimento sobre boas práticas alimentares e cuidados com a saúde mental. Mas também é crucial garantir que eles tenham o poder de compra necessário para aceder a esses bens e serviços.
Segundo o relatório “Health at a Glance: Europe 2024”, os portugueses têm de pagar cerca de 28% das despesas de saúde diretamente do próprio bolso, naquela que é uma das taxas mais altas da Europa. Destacam-se sobretudo as despesas com farmácias e os pagamentos directos por serviços de saúde em ambulatório, o que sublinha a necessidade de soluções que aumentem o poder de compra.
Benefícios sociais: Uma solução eficaz
Os benefícios sociais emergem como uma ferramenta de excelência para promover a saúde e o bem-estar dos colaboradores. Permitem às empresas atribuir um montante para ser utilizado em áreas essenciais, como alimentação, educação ou saúde. No que diz respeito à saúde, trata-se não de dar acesso a preços mais baixos (o que pode ser viabilizado através de um plano ou seguro), mas sim de garantir liquidez para suportar as despesas em farmácias, ópticas, dentistas, consultas em hospitais e clínicas, etc.
Por endereçarem necessidades críticas, os vales sociais estão associados a vantagens fiscais, aumentando o poder de compra dos colaboradores e reduzindo os custos das empresas.
Investir em saúde e bem-estar é, portanto, uma estratégia inteligente que beneficia todos os envolvidos. Ao implementarem benefícios sociais, as empresas não apenas ajudam seus colaboradores a cobrir despesas essenciais, mas também demonstram um compromisso genuíno com o bem-estar deles.
A Edenred, líder global em benefícios para colaboradores, oferece soluções que podem ser adaptados às necessidades específicas de cada empresa.
Este artigo faz parte do Caderno Especial “Saúde e Bem-estar” que foi publicado na edição de Março (nº. 171) da Human Resources.
Pode comprar nas bancas, de norte a sul do país. Caso prefira comprar online, tem disponível a versão em papel e a versão digital.