Eduardo Paz Ferreira vai reapresentar o livro “Como salvar um mundo doente” na próxima quinta-feira
A crise da COVID-19 implicou o «reforço dos apoios disponibilizados pelos Estados para, em conjunto com os meios do sector privado, tornarem as economias mais resilientes», afirma Eduardo Paz Ferreira, autor do livro “Como salvar um mundo doente” e mentor do ciclo de conferências “Pensar a Economia”.
Na próxima quinta-feira, 19 de Maio, às 17h30, na Culturgest, na sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Eduardo Paz Ferreira efectuar uma releitura do seu livro face às circunstâncias actuais, marcada pelos impactos da guerra da Ucrânia, pela saída da crise da Covid-19 e pela chegada à economia portuguesa das primeiras verbas do Plano de Recuperação e Resiliência – PRR.
Ricardo Paes Mamede, professor associado do Iscte – Instituto Universitário de Lisboa e Manuel Castelo-Branco, antigo presidente da Coimbra Business School / ISCAC irão comentar a obra de Eduardo Paz Ferreira. Este ciclo de conferências é apoiado pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) e pela Ordem dos Economistas.
«A pandemia – e agora as ondas de choque da guerra na Ucrânia, como a subida dos combustíveis ou a insegurança alimentar – determinam a necessidade de repensar as soluções económicas para ultrapassar as dificuldades atuais e limitar a repetição de futuras crises económicas, energéticas e sanitárias», afirma Eduardo Paz Ferreira. «Uma das heranças da COVID-19 foi a crescente tendência para a criação de finanças públicas mais sólidas e mais capazes de enfrentar os problemas». Por isso, considera «necessário que o sector público esteja preparado para crises deste e de outros tipos, e organizado para combatê-las em conjunto com o privado».
É neste sentido que Eduardo Paz propõe «novas formas de encarar as crises económicas que congreguem público, privado e agentes individuais», uma vez que «público e privado não devem estar num confronto permanente». Devem antes empenhar-se num «trabalho comum que aproveite o melhor que cada um proporciona», afirma Eduardo Paz Ferreira.
«Agora com a pressão inflacionária provocada pelo conflito desencadeado pela guerra, como antes com a pandemia, os efeitos económicos e sociais despertam as populações para o preço altíssimo da desproteção e da desigualdade, mobilizando-as para o combate à pobreza energética, às alterações climáticas, para o reforço das finanças públicas e, sobretudo, para a necessidade de reduzir desigualdades, acolher refugiados e melhorar os serviços de saúde», afirma Eduardo Paz Ferreira.
Eduardo Paz Ferreira publica regularmente opinião nos órgãos de comunicação social. A obra “Como Salvar um Mundo Doente” (Edições 70, 2021) – escrita durante a pandemia COVID-19 e atravessada pela reflexão sobre as desigualdades que esta agravou – parte do «desafio feito pelo Papa Francisco para que todos procurem formas de melhorar um modo de vida insustentável, injusto e dominado pelo egoísmo e pela cultura do descarte vigentes», afirma Eduardo Paz Ferreira.