“Emoção versus razão” no 2.º Pequeno-almoço da HR Portugal

Human Resources Portugal organiza 2.º pequeno-almoço de debateA 2.ª edição dos Pequenos-almoços da revista Human Resources Portugal decorreu ontem, dia 19 de Setembro, na Fnac Norteshopping, no Porto. O “Poder das Soft Skills” foi o tema desenvolvido perante uma plateia de mais de 70 profissionais da área de Gestão dos Recursos Humanos.

Neste evento, Paula Rodrigues, responsável pela área de Desenvolvimento de Carreira e Gestão de Pessoas da Porto Business School, trouxe a debate uma série de reflexões sobre o impacto das competências emocionais no sucesso das pessoas e das organizações. Chamou a atenção para o facto de já estarmos a viver na “Era Conceptual”, uma era em que a personagem principal é um criador de empatia, que domina o lado direito do cérebro. «Já não vivemos na “Era da Informação”, em que a personagem principal é o trabalhador do conhecimento, com competências oriundas do lado esquerdo do cérebro, ou seja, informáticos e engenheiros», assegura. E acrescenta que: «O QI influencia apenas entre 4% a 10% da nossa carreira».

A moderação ficou a cargo de Joana Queiroz Ribeiro, directora de Pessoas e Comunicação da Unicer e conselheira editorial da revista Human Resources Portugal, que partilhou a sua experiência profissional. Com alma, trouxe-nos o seu testemunho sobre o que considera crucial num profissional que queira vingar no mercado de trabalho: «Corram riscos, falem com os outros, vão para além do que é esperado, tenham persistência, atrevimento e comuniquem com transparência». O que procuram as empresas em termos de competências sociais e emocionais, o que estão as faculdades a fazer para preparar os alunos neste sentido, foram algumas das questões respondidas ao longo do debate.

A fechar, Alexandra Lemos Dias, managing partner da Mind Coach, certificada em coaching internacional e comunicadora motivacional, falou-nos da importância do coaching no desenvolvimento pessoal e profissional. «O coaching é o “hard being”, permite que alcancemos o nosso máximo desempenho, que é igual ao nosso potencial retirando as interferências, ou seja, os nossos medos, os perigos, as entropias. Quando falamos de coaching estamos no patamar da essência e do desenvolvimento humano», garante Alexandra Lemos Dias, para quem a mente pode ser um «excelente criado ou um péssimo patrão». A managing partner da Mind Coach fez, ainda, uma demonstração de uma sessão de coaching no evento.

A principal conclusão do debate, entre outras que serão detalhadas na próxima edição da Human Resources Portugal, é que as competências emocionais são a chave do presente para uma carreira de sucesso.

As próximas edições dos Pequenos-almoços, um novo fórum de discussão para Gestores de Pessoas, da revista Human Resources Portugal decorrerão nos meses de Dezembro e Março, em datas a anunciar oportunamente.

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