Empreendedores estão felizes: 91% voltaria a fundar uma empresa

Os empreendedores portugueses parecem satisfeitos com os resultados conquistados. De acordo com um estudo elaborado pela Metro (que detém a Makro Portugal), 91% dos empreendedores voltaria a fundar uma empresa. Contudo, 39% diz ter receio da sua receita ser instável. Há ainda quem se queixe dos impostos em Portugal (45%) e quem afirme que o esforço para conseguir novos clientes é muito grande (29%).

 

Segundo Christoph Hienerth, presidente de Empreendedorismo e Desenvolvimento de Novos Negócios da Beisheim School of Management em Vallendar, os primeiros dois anos de uma empresa são especialmente importantes. «Durante esse período, os empreendedores têm de lidar analítica e estrategicamente com os fundos disponíveis e gerir o consumo dos recursos», aconselha o professor, apontando um caminho para lidar com as dificuldades identificadas pelos inquiridos portugueses.

Lançado no âmbito do Dia do Negócio Próprio, que se assinala hoje, o estudo pretende demonstrar como são importantes os negócios independentes. Segundo a análise, serviço, qualidade e sustentabilidade são os factores de sucesso para trabalhadores de conta própria, pelo que devem apostar nestes pilares.

Do lado dos consumidores, 54% considera que a sustentabilidade é um critério de decisão importante na hora de escolher um negócio próprio em vez de outra opção. Quase metade aponta também para a qualidade e 53% para o bom serviço. Um quarto dos portugueses assegura que prefere comprar em empresas geridas pelos próprios proprietários em vez de se dirigirem a grandes cadeias.

O estudo indica ainda que as pequenas empresas satisfazem o desejo de individualidade e diversidade: 34% dos inquiridos afirmou isso mesmo. Por outro lado, 54% gosta dos serviços personalizados que os negócios próprios oferecem. No geral, quase um em cada dois consumidores considera que são, predominantemente, os negócios próprios que oferecem os melhores serviços para manter o seu estilo de vida individual.

Cabeleireiros e barbearias são os negócios próprios mais populares junto dos portugueses. Seguem-se os pequenos restaurantes, cafés e snack-bars e, ainda, as floristas.

 

Fonte: Executive Digest

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