Empregos serão mais desafiantes no futuro

Empresa especialista em soluções de escritório, impressão de produção, ‘managed document services’ e serviços de tecnologias de informação (TI), a Ricoh patrocinou um estudo da revista «The Economist» que mostra que os empregos serão mais desafiantes e stressantes em 2020.

Trata-se de uma das conclusões do estudo, denominado «The Future of Technology Disruption in Business», que teve como objetivo principal analisar o impacto que os avanços tecnológicos terão na estrutura empresarial no decorrer da próxima década.

Além de tornaram os empregos mais desafiantes e stressantes, os avanços tecnológicos afectarão também a respectiva ‘job description’, dado que libertarão os profissionais dos trabalhos mais aborrecidos, ajudando a focar a sua atenção naquilo que é mais importante e evitando, simultaneamente, perdas de tempo. A tecnologia terá também o seu senão, dado que muitos postos de trabalho serão substituídos por sistemas automatizados, deitando por terra a ideia de que o desenvolvimento traz mais emprego. As mudanças chegarão ainda ao próprio conceito de trabalho, dado que a tecnologia permitirá a descentralização dos trabalhadores, não sendo necessário que estes estejam presos a uma secretária durante oito horas. Já no caso dos locais de trabalho, a inteligência artificial tomará conta das fábricas, e as sucursais físicas dos bancos, dada a proeminência dos serviços ‘on-line’, tornar-se-ão em meros locais de consultadoria bancária. O retalho sofrerá cada vez mais a tendência do ‘self-service’.

Ainda de acordo com este estudo da revista britânica, o escritório fixo dará lugar ao trabalho a partir de casa, virtualizando-se o ambiente de trabalho. O ‘cloud computing’ e as tecnologias móveis, bem como o desenvolvimento do vídeo 3D, contribuirão para isto, além do fator económico, uma vez que esta opção reduz em muito os custos operacionais.

Jorge Silva, diretor de ‘marketing’ da Ricoh, refere que «a gestão direta e presencial do pessoal é bem mais fácil e eficaz do que a feita virtualmente, pelo que esta é uma questão que continua ainda por resolver». E acrescenta: «Porém, e dado que o ambiente de trabalho virtual irá acontecer irremediavelmente, é imperativo que tanto os colaboradores como quem gere o seu trabalho se adaptem à nova realidade, chegando a um entendimento que beneficie ao máximo ambas as partes.»

Segundo o estudo, a aceitação do trabalho a partir de casa é realmente cada vez maior, tendo-se registado entre 2001 e 2010 um crescimento de 21% de pessoas a trabalhar a partir de casa no Reino Unido.

O estudo

O estudo «The Future of Technology Disruption in Business» (da «The Economist», com o patrocínio da Ricoh), tem por objectivo perceber o impacto que os desenvolvimentos tecnológicos terão no decorrer da próxima década no que se refere a vários aspetos da vida empresarial, nomeadamente nas estruturas empresariais, nos empregos e nos locais de trabalho, na interação com os clientes e nos próprios modelos de negócio. O respetivo relatório foi feito com base no depoimento de 567 executivos de várias áreas, estudiosos, analistas e investigadores. O «The Economist Intelligence Unit» detém a responsabilidade do relatório. As conclusões não refletem necessariamente a opinião da Ricoh.

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