Empresas portuguesas têm dificuldade em fixar talento

Liderar pessoas para a excelênciaPortugal é um dos quatro países onde há uma maior discrepância entre a oferta e a procura de talentos no mercado de trabalho, revela um estudo da consultora Hays relativo às disparidades na distribuição de talento na economia global.

Para além de Portugal, classificado com um 10, a nota máxima do desajuste oferta-procura de talento, estão Espanha, Irlanda e os Estados Unidos da América.

«Portugal regista uma contracção económica profunda e o processo de ajustamento do mercado laboral está a ser lento. Esta conjugação de factores significa que alguns empregadores, em particular em sectores altamente especializados, podem deparar-se com circunstâncias económicas difíceis ao mesmo tempo que tentam atrair e manter o talento de que precisam», segundo o relatório da Hays.

Segundo o estudo, cuja versão completa poderá encontrar aqui, o combate a estas disparidades passa pelo compromisso dos Estados, em termos financeiros e políticos, em melhorar a flexibilidade do mercado laboral; pelo desenvolvimento de reformas educativas numa colaboração entre os Estados e a comunidade empresarial; e o desenvolvimento de políticas definidas para os colaboradores mais jovens e séniores, de forma a corrigir os desequilíbrios verificados nos mercados de trabalho dos 30 países analisados no relatório.