Se está a (re)fazer o seu currículo, estes são os sete erros que deve evitar

Criar um currículo pode ser uma verdadeira dor de cabeça, especialmente para quem está a entrar no mercado de trabalho. Que tipo de experiência é mais valorizada? Deve ser formal ou informal? Tem de mencionar a idade? Simples ou elaborado? A Adecco Portugal fez uma lista dos erros mais comuns e que podem levar os recrutadores a descartar o currículo no processo de selecção.

 

1. A sua experiência não tem toda o mesmo nível de relevância
Sem dúvida que a experiência é um dos factores mais importantes ao elaborar o seu CV, mas nem toda a experiência é relevante. Por exemplo, se terminou a sua formação recentemente é preferível mencionar um estágio que tenha feito, ao invés de pequenos trabalhos durante o Verão. Se tem anos de experiência profissional, nem toda terá a mesma importância para a posição a que se candidata, destaque o que pode ser mais relevante para o cargo em causa.

 

2. Estado Civil
Quem recruta estará mais atento às suas skills do que às informações pessoais. A vida pessoal é apenas sua, além de que dar informações sobre o estado civil pode ser visto como uma tentativa de influenciar a decisão de contratação.

 

3. A idade e a fotografia não são obrigatórias
Não há nenhuma regra que diga que é obrigatório colocar a sua idade ou fotografia. Sabemos que, por vezes, pode ser um factor de discriminação e é ilegal que uma empresa lhe exija este tipo de informação. A sua experiência e competências deverão sempre ser o mais relevante na decisão de contratação.

 

4. Sinceridade acima de tudo
Como diz o ditado popular, a mentira tem perna curta. Em nada beneficiará mentir, não só não o irá levar longe profissionalmente, mas também é um péssimo início de relação com a entidade empregadora. Ser honesto em relação às suas limitações profissionais irá dar espaço para que possa melhorar e crescer.

 

5. Seja impessoal
Não escreva na primeira pessoa, um tom indirecto é bastante mais profissional. Um currículo deve ser prático, não conte a história da sua vida. Por exemplo, em vez de escrever «trabalhei x anos nesta empresa, encarregado de x colaboradores» opte por «nome do cargo nesta empresa durante x anos, encarregado de x funções». No que diz respeito ao email certifique-se que é sério e profissional. Podem colocar-se excepções nas funções mais criativas, onde ter um tratamento mais pessoal pode ser uma vantagem e um CV criativo é quase um requisito.

 

6. Esqueça as redes sociais não profissionais
Uma das únicas redes sociais que deve mencionar é o LinkedIn. Concentre-se apenas em redes que mostrem a sua work persona, a não ser que outras redes mostrem uma faceta pessoal que possa ser enriquecedora para o trabalho para o qual se está a candidatar, como por exemplo a apresentação de um portfólio.

 

7. Coloque referências
As referências são importantes mas não são um factor determinante. Se as tiver, indique-as, se não, não ponha nada. Se já tiver experiência, o recrutador já sabe quem deve contactar se precisar de informações extra.

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