Esta área será um factor diferenciador das empresas para responder à crise

«É fundamental que as organizações transmitam transparência e assertividade quanto à situação da empresa e à forma como esta está a responder à crise corrente.»

Por Sara Rego, administradora F. Rego – Corretora de Seguros

 

A comunicação é vital para o funcionamento de uma empresa. E pode ser equacionada em duas esferas: a maneira como a organização comunica para dentro, com as suas pessoas no processo de criação, desenvolvimento e crescimento; e a maneira como a própria organização comunica com os seus clientes, parceiros e stakeholders.

A primeira, a comunicação interna, é a força motriz de qualquer organização, na medida em que funciona como alicerce, não apenas para o normal fluxo comunicacional necessário ao funcionamento de uma organização, mas, essencialmente, porque permite cultivar a motivação, dedicação e resiliência.

Numa altura em que grande parte das organizações têm as suas equipas em regime de teletrabalho, esta modalidade da comunicação assume uma importância ainda maior. Após a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter decretado o estado de pandemia, fruto da disseminação do novo coronavírus, muitas empresas viram-se forçadas a adaptar rapidamente as suas dinâmicas e processos de trabalho, de maneira a responder prontamente à demanda dos seus clientes.

Enviar os colaboradores para home office causou alguma desorganização inicial, visto que nem as pessoas, nem as organizações estavam preparadas para este novo paradigma laboral. Confiança e tranquilidade foram os vectores comunicacionais adoptados na F. REGO para fazer face às preocupantes notícias e cenários macroeconómicos com que diariamente somos confrontados.

É do conhecimento de todos os gestores que as redes de comunicação que se estabelecem numa organização são, por vezes, complexas e variadas. Existem diversos canais, propósitos e intervenientes, sendo que cada um deles tem diferentes informações, sugestões, ideias, atitudes, valores e reações. É, por isso, necessário ter em consideração que as informações podem gerar efeitos inesperados e não ser bem recebidas por todos da mesma forma. Acreditamos que é fundamental que as organizações transmitam transparência e assertividade quanto à situação da empresa e à forma como esta está a responder à crise corrente.

A vertente humana assume aqui um papel preponderante na coesão do Grupo. Entender cada individualidade e saber adaptar o discurso vai ao encontro da própria definição de comunicação, do latim comunicare, que significa “tornar comum, partilhar, repartir, trocar opiniões (…)”. E aqui reforço que o “tornar comum” não é apenas a mensagem, mas também a génese e os valores da organização.

A globalização e o acesso livre à informação aumentaram a competitividade do mercado e a exigência do próprio cliente. Hoje, não basta ter uma equipa talentosa, é necessária uma aposta clara nas soft skills, fornecendo as ferramentas e o ambiente favorável ao seu desenvolvimento. É na comunicação interna que reside o ónus de promover este sentimento de inclusão e de incrementar as valências relacionais, de maneira a desenvolver uma organização mais coesa e capaz.

Na F. REGO, numa época particularmente exigente, temos realizado um esforço acrescido, para partilhar, regularmente, informação, conselhos e dicas junto das nossas Pessoas, pois sabemos que para construir o futuro temos de cultivar o presente e responder, com empatia, às necessidades actuais da organização.

Os próximos tempos exigirão uma imensurável resiliência às empresas. O capital humano assumirá um papel de enorme relevância nesse esforço de recuperação económica, pelo que é fundamental o empenho e espírito de missão de todos. Fomos confrontados com um obstáculo que ninguém estava à espera, mas estamos certos de que, em conjunto, conseguiremos ultrapassar esta crise e maximizar as oportunidades deixadas pela Covid-19.

Afinal, “Somos F. REGO”.

 

 

 

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