Esta empresa desenvolveu a primeira máquina de produção de máscaras cirúrgicas 100% nacional
A Apineq, empresa nacional de engenharia de controlo de processo e automação industrial, adaptou o modelo de negócio e desenvolveu a primeira máquina de produção de máscaras cirúrgicas 100% nacional e já começou a exportá-la, foi hoje anunciado.
«De configuração modular e de fácil instalação, a linha de produção de máscaras cirúrgicas (com as medidas de adulto) oferece a capacidade de produzir, de forma totalmente automática, máscaras esterilizadas, embaladas unitariamente em plástico ou empacotadas em lotes de 50, em caixa de cartão», refere a empresa, em comunicado.
Estas máquinas já estavam disponíveis na Europa, mas, como não eram produzidas no território, tinham de ser compradas a países como a China.
Trata-se, então, da primeira máquina de produção de máscaras cirúrgicas desenvolvida em Portugal e pronta a ser exportada para outros países,
Este equipamento tem a capacidade de produção de 100 e 120 máscaras por minuto e cumpre «todas as certificações de segurança europeias», garante a empresa.
Segundo a mesma nota, a máquina foi idealizada pelo engenheiro Vaz Martins, que trabalha na indústria automóvel, e a ideia para a sua criação surgiu depois de a empresa se ter apercebido da «falta de capacidade de resposta do produto na Europa», face à crescente necessidade de utilização de máscaras cirúrgicas, como medida de prevenção do contágio por COVID-19.
O primeiro protótipo ficou pronto em Maio e, neste momento, a empresa já começou a exportar a linha automática de produção de máscaras cirúrgicas de alta cadência, tendo já sido vendidas uma máquina para Espanha e outra para Angola.
A linha de produção é composta por um módulo que produz o corpo da máscara, um módulo que aplica os elásticos, outro que embala e esteriliza e, por fim, mais um módulo que faz o empacotamento.