Está satisfeito no seu local de trabalho?
Novo estudo da Oracle revela que a cultura dos locais de trabalho na Europa Ocidental gera insatisfação e leva colaboradores que não ocupam cargos de direcção a abandonarem as empresas.
O estudo da Oracle “From Theory to Action” avalia a forma como os colaboradores, com várias funções, encaram a cultura do seu local de trabalho, e a forma como esta cultura afecta os seus níveis de desempenho e a sua atitude face ao seu empregador. Este estudo, conduzido à escala global, inquiriu na Europa 1200 trabalhadores na Alemanha, em Espanha, em França, na Holanda e no Reino Unido.
Segundo revelam as conclusões do mais recente estudo da Oracle, a cultura dos locais de trabalho e das empresas na Europa Ocidental não está suficientemente desenvolvida para responder às expectativas e às necessidades dos trabalhadores que não ocupam cargos de direcção. Enquanto os gestores e os colaboradores que ocupam cargos de direcção consideram que têm à sua disposição as ferramentas, a orientação e o apoio de que necessitam para desempenhar com sucesso as suas funções, a maioria dos restantes colaboradores, com outros cargos, afirma que precisam que as suas empresas façam muito mais do que aquilo que fazem para os ajudarem a cumprir as suas funções e a contribuírem com o seu trabalho para o sucesso da empresa.
Principais conclusões:
– 37% dos colaboradores que não ocupam cargos de direcção afirma ter orgulho em trabalhar na empresa onde está actualmente empregado.
– Por comparação, 70% dos gestores de topo e colaboradores que ocupam cargos directivos afirmou estar orgulhoso de trabalhar nas empresas onde estão actualmente empregados.
– Na mesma linha, o estudo revela que apenas 22% dos trabalhadores que não ocupam funções de gestão considera que as suas empresas se preocupam com o seu bem-estar geral e menos de um terço revelou que os seus directores são distantes e não se mostram acessíveis.
– Este sentimento generalizado de desilusão provoca a insatisfação entre os trabalhadores que não ocupam funções de direcção. Apenas 21% considera que pode progredir na carreira com o seu actual empregador e só 39% considera ter a possibilidade de uma colaboração de longo prazo na empresa onde está actualmente empregado.
– 25% dos trabalhadores que não ocupam funções de direcção e cargos directivos afirma que a sua aprendizagem e formação está relacionada com o seu plano de desenvolvimento, contra 60% dos gestores de topo e dos directores.
– 31% teve uma promoção de carreira no ano passado, por comparação com cerca de 70% dos gestores de topo e dos directores.
– Os trabalhadores que não ocupam funções de direcção e cargos directivos sentem-se igualmente insatisfeitos com as tecnologias que têm à sua disposição no local de trabalho. Apenas 22% afirma que as suas empresas oferecem ferramentas colaborativas de aprendizagem online capazes de promover o seu desenvolvimento. Enquanto 3/4 dos directores inquiridos afirmou ter acesso a todo o tipo de ferramentas.