Estarão os portugueses mais confiantes no mercado laboral?

A confiança dos candidatos portugueses da Michael Page entre Abril e Junho de 2019 fixou-se nos 54%, valores acima de outros países do Sul da Europa, como Espanha com 48% e Itália que registou apenas 40%. Esta é uma das conclusões do Índice de Confiança Global da Michael Page. Conheça as restantes.

Relativamente à percepção do mercado de trabalho e à evolução económica, os portugueses estão optimistas, apresentando uma evolução de 62,6% e 82,6% respectivamente, face ao mesmo período do ano anterior. Cerca de 51,9% acredita mesmo que conseguirá emprego em menos de três meses. Este é um valor que se situa ligeiramente acima da média europeia, fixado nos 50,7%.

Quando questionados sobre o tempo que levaram até conseguir trabalho, 67% dos portugueses indicaram menos de três meses e 36,4% menos de um mês, valor também acima da média europeia, fixada nos 32%.

Em relação ao que motiva os portugueses a mudarem de trabalho, 49,6% diz que a aquisição de competências é a razão principal, valor que está acima da média europeia fixada em 43,7%. Quando comparado com outros países do Sul da Europa, como Espanha (35,3%) e Itália (45,2%), Portugal continua à à frente na apetência pelo desenvolvimento de novas competências e formação.

Um dos temas em que os portugueses mostraram menos confiança está relacionado com as perspectivas profissionais para os próximos 12 meses em vários aspectos – nível de formação, progressão na carreira, desempenho de funções, equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e retribuição salarial – que se encontram ainda abaixo da média europeia, com uma variação de 2 a 4%.

Os portugueses que responderam ao índice de Confiança da Michael Page encontram-se também numa situação de desemprego que apresenta a percentagem mais baixa (37%) relativamente a outros países europeus, entre os quais França (50,3%), Espanha (52,7%), Suíça (53,5%) e Áustria (43,9%).

O Índice de Confiança Global da Michael Page, analisa a percepção de candidatos a oportunidades profissionais em vários países. Os dados reunidos têm por base a resposta dos profissionais que se candidataram a ofertas de emprego através do website da Michael Page, num total de 640 respostas em Portugal, dos quais 50,3% são dadas por mulheres.

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