Este survey diz-lhe como as empresas estão a reagir à Covid-19 (em tempo real). Veja aqui

Em Portugal,  os colaboradores estão no topo das prioridades das empresas durante a crise pandémica de Covid-19? Para dar resposta a esta e outras perguntas, a Mercer está a realizar um survey, desde o dia 18 de Março, para acompanhar a situação, em tempo real. Veja os resultados.

 

Os dados do inquérito, intitulado “Globally, how are companies supporting their employees during this outbreak?”, revelam que 68,18% têm um plano de continuidade de negócio ou de preparação para uma pandemia já implementado para responder à situação. Outros 18,18% não tem, mas estão a ultimá-lo. Porém, 9,09% não têm sequer planos para vir a ter.

Apesar de 40,91% dos inquiridos referirem que o impacto do surto de coronavírus nas operações é «mínimo», 4,5% viu-se obrigado a interromper completamente as actividades.

Os dados mostram também que 90,91% dos entrevistados cancelaram todas as viagens internacionais. A maioria já disponibiliza equipamentos de protecção (77,27%), nomeadamente máscaras e gel desinfectante, enquanto 31,82% admite medir a temperatura corporal dos colaboradores. Mais: 75% diz cumprir todas as normas e recomendações das autoridades de saúde.

Para as empresas cuja maioria dos trabalhadores continuam a ter de trabalhar nas instalações, 54,55% reforçaram a comunicação junto das equipas e 27,27% estabeleceram trabalho por turnos, à luz da situação actual.

De acordo com a Mercer, 42,86% admitem ter congelado os processo de contratação em todos os departamentos. E, embora 10,53% revelem que implementaram já uma política de congelamento salarial, 31,58% já tinham implementado os incrementos para 2020 antes da pandemia e 36,84% planeiam fazê-los nos prazos já estabelecidos.

Com os colaboradores em mente, 61,91% das empresas promoveram medidas adicionais de flexibilidade, com o objectivo de permitir a conciliação do trabalho com as responsabilidades parentais, devido ao encerramento das creches e escolas, no dia 16 de Março, por ordem do Governo.

Antes do surto do novo coronavírus, 76,19% tinham menos de 25% dos colaboradores a trabalhar remotamente. Mais de metade (57,14%) diz estar preocupado com a produtividade dos colaboradores em tempo de pandemia.

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