Há falta de empatia das lideranças face à saúde mental, revela estudo

Estudo realizado por Sara Midões, especialista em Liderança Positiva e docente na Formação para Executivos do ISCSP do Curso de Liderança Positiva e Empática,  junto de 87 lideranças em Portugal, na maioria administradores (21%) e directores (29%) teve o objectivo de perceber quais os grandes desafios das lideranças face ao “novo normal”.

 

77% das lideranças percebem necessidade de work-life balance dos colaboradores, mas apenas 16% percecionam o controlo de ansiedade e do stress como uma necessidade dos seus colaboradores, o que indicia uma falta de empatia por parte dos nossos gestores tendo em conta os efeitos da pandemia na saúde mental, amplamente debatidos no último ano

A reinvenção de novas formas de comunicar em equipa é o principal desafio de liderança deste contexto, referido por 66% dos gestores. 52% das lideranças estão também focadas em lidar com a incerteza do mercado.

As lideranças masculinas apontam os objectivos de negócio como os aspectos mais desafiantes do momento; as lideranças femininas, por comparação, apontam mais desafios relacionados com questões emocionais.

Metade dos gestores em Portugal defende que o trabalho mais autónomo e flexível aumenta a produtividade dos colaboradores enquanto apenas 9% defendem que o trabalho presencial com horários predefinidos ajuda à produtividade.

Já quanto ao efeito no envolvimento e motivação dos colaboradores, as lideranças são menos unânimes nos benefícios da autonomia e da flexibilidade. A opinião mais votada (37%) é a de que a flexibilidade e a autonomia não influenciam no envolvimento, no sentido em que um colaborador muito motivado tanto o é em casa a trabalhar sem horários, como no escritório com horários predefinidos.

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