No pós-pandemia a flexibilidade, o bem-estar e a inclusão são três imperativos para empresas terem sucesso

Com a Covid-19, o mundo do trabalho testemunhou um grau de transformação que poucos poderiam ter previsto.

Apesar da interrupção sem precedentes e das empresas se terem visto forçadas a evoluir para resistir, a pandemia, embora involuntariamente, resultou em vários aspectos positivos.

O teletrabalho tem sido um sucesso retumbante, a força de trabalho está mais satisfeita, a conscientização sobre o bem-estar do colaborador nunca foi tão alta e as equipas estão a realizar todo o seu potencial através de uma cultura de abertura e inclusão.

No pós-pandemia o ônus recai sobre as empresas para continuar a apreciar o valor desses resultados benéficos e garantir a flexibilidade, o bem-estar e a inclusão continuam sendo componentes operacionais importantes nos próximos anos.

Perspectiva regional

Em resposta às medidas de isolamento e restrição de movimentos, a maioria dos profissionais em passou os últimos 18 meses a trabalhar remotamente, muitas vezes desempenhando responsabilidades ao seu próprio ritmo. No entanto, essa tendência, juntamente com a flexibilidade recém-descoberta à qual eles se acostumaram, levou a considerações importantes para as empresas, incluindo a combinação de reuniões presenciais e configurações virtuais permanentemente.

Uma pesquisa realizada pela Robert Walters descobriu que 32% dos profissionais regionais prefeririam um modelo de trabalho híbrido, gastando pelo menos 50% do seu tempo trabalhando remotamente. Além disso, quase 73% valorizam as horas flexíveis derivadas do teletrabalho, com 31% citando a prática como um facilitador para maior foco no bem-estar pessoal.

Principais considerações para empresas

Com a pandemia a obrigar as empresas a garantir que os seus colaboradores se sintam bem cuidados, várias opções viáveis ​​podem ser exploradas.

Em primeiro lugar, os empregadores podem incorporar flexibilidade à cultura da sua empresa. Com o trabalho híbrido agora preferido por uma quantidade significativa da população profissional, as organizações não podem ignorar as expectativas dos colaboradores. Devem tomar medidas proactivas para continuar a fornecer a flexibilidade a que estão acostumados, incentivando uma combinação de práticas presenciais e virtuais para atender aos desejos dos colaboradores, criando experiências mais personalizadas, acelerando o desenvolvimento e progressão profissional e incentivando as transições de carreira.

O bem-estar e a inclusão também devem ser incentivados, apresentando-se como um ponto chave de diferenciação para os empregadores que procuram contratar os melhores talentos.

Os colaboradores devem acreditar que sua empresa realmente se preocupa com eles.

Com o suporte de soluções digitais, os esforços de inclusão e iniciativas de bem-estar os locais de trabalho passam a ser mais inclusivos e acessíveis.

 

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