Há um investimento recorde das empresas no apoio aos estudantes. Este ano, serão atribuídos 290 mil euros através das bolsas sociais EPIS (e as candidaturas já estão abertas)

As empresas estão cada vez mais predispostas a apoiar “jovens que merecem ser ajudados” no prosseguimento de estudos, em época de pandemia, e reflexo disso mesmo é o apoio crescente às Bolsas Sociais EPIS. Com o apoio de 39 investidores sociais, a Associação EPIS – Empresários Pela Inclusão Social vai canalizar este ano cerca de 290 mil euros na atribuição de 147 bolsas sociais.

 

Trata-se de um investimento recorde, o que vai possibilitar, face às edições anteriores, apoiar mais alunos carenciados à entrada do ensino secundário e universitário e continuar a premiar as boas práticas organizativas da promoção da inclusão social e digital, sustentabilidade, cidadania activa e de inserção profissional de jovens com necessidades especiais. Até ao próximo dia 20 de Setembro, podem candidatar-se alunos, escolas e entidades sociais de todo o país.

Leonor Beleza, presidente da EPIS, refere que «é assinalável a atenção e o empenho da sociedade civil em apoiar a causa das famílias carenciadas e mais fragilizadas neste período tão crítico de pandemia. As empresas estão mais recetivas e reconhecem na EPIS uma plataforma credível para fazer chegar o seu apoio a quem mais precisa e merece, já que temos critérios bem definidos para a atribuição das bolsas sociais».

A 11.ª edição do programa de Bolsas Sociais EPIS está organizada em seis áreas e treze categorias de atribuição, com processos e critérios de seleção distintos, estando previsto considerar as implicações comprovadas da crise pandémica na vida dos alunos candidatos.

Em 2021, o programa conta com mais duas novas áreas que distinguem as boas práticas de promoção de inclusão digital de crianças e jovens e o mérito académico de alunos que terminam o ensino superior e que prossigam estudos para mestrado de dois anos.

Esta edição vai atribuir 147 Bolsas Sociais, das quais 93 premeiam o mérito académico de alunos do ensino secundário e 54 premeiam o mérito académico de alunos do ensino superior e de mestrado.

Pelo segundo ano consecutivo, o programa conta com bolsas que distinguem projectos escolares de sensibilização, mobilização e transformação de comportamentos e práticas, na escola e nas comunidades educativas, em torno da sustentabilidade e promoção da cidadania.

Esta edição mantém, ainda, as bolsas de apoio à orientação, formação e inserção profissional de jovens com necessidades especiais, lançadas pela primeira vez em 2018.

Os 39 investidores sociais que integram esta edição são: ANA – Aeroportos de Portugal | VINCI Airports / VINCI Energies, Águas do Vale do Tejo, Ascenza, Atrium, Avipronto, Banco Montepio, Banco Santander, Bayer, Bial, Boehringer Ingelheim, Caima, Caixa Geral de Depósitos, Cires, Cofaco Açores, Deloitte, Fertagus, Fresenius Kabi, Fundação AGEAS – Agir com coração, Fundação Amélia de Mello, Fundação Galp, Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Fundação Monjardino, Grupo Jerónimo Martins, Grupo Pestana, Omnova, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Servier, Siemens, SPI – Sociedade Portuguesa de Inovação, Sogrape, Soroptimist International Clube Lisboa Caravela, Super Bock Group, Tabaqueira, Vhumana e Zurich e um doador individual, Nuno Loureiro.

Criado em 2011, o programa das Bolsas Sociais EPIS permite à Associação reforçar a sua missão de promover a inclusão social em jovens em risco de insucesso ou de abandono. Nestes 10 anos, foram recebidas 1717 candidaturas, que resultaram na atribuição de 425 bolsas e em 26 projectos premiados, num investimento global superior a 632 mil euros, com o apoio de 115 investidores sociais, através de 61 parcerias com empresas parceiras e 44 pequenos doadores. Foram já premiados 388 alunos (339 alunos do ensino secundário e 49 alunos do ensino superior) e distinguidas 86 escolas e organizações pelas suas boas práticas de inclusão social.

As candidaturas devem ser submetidas até dia 20 de Setembro aqui.

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