
Há uma empresa que planeia dar aos trabalhadores dois meses de férias pagas por ano (e revela como contrata os melhores talentos)
A Cakes Body fabrica protectores de mamilos e tem cerca de 30 colaboradores que trabalham remotamente nos EUA. Ainda assim, a equipa aproveitou um mês inteiro de folga remunerada durante a época de Natal — e as cofundadoras Taylor Capuano e Casey Sarai esperam implementar essa medida duas vezes ao ano, avança a CNBC Make it.
As irmãs gémeas, de 32 anos, consideraram a ideia após cada uma delas ter entrado em licença de maternidade por três meses, em 2024, contudo o seu negócio cresceu quase oito vezes, de 10 para 75 milhões de dólares em vendas anuais.
«Não teríamos conseguido atingir este nível de crescimento sem uma equipa muito dedicada», disse Taylor Capuano, chief creative officer, à CNBC Make It. A pausa prolongada e o crescimento contínuo «exigem muita confiança numa equipa. Só temos jogadores de primeira linha», acrescentou. «Por isso, pareceu muito natural dar-lhes tempo de folga.»
Sinais que procuram para contratar os melhores talentos
Capuano e Sarai dizem que contratar as pessoas certas lhes permite fazer mais trabalho em menos tempo. Uma das principais características que procuram num novo colaborador é a proactividade.
«O que mais me chama a atenção na nossa equipa é que ninguém precisa de ser gerido», afirma Casey Sarai, CEO da empresa. O negócio tem gestores, mas uma hierarquia bastante plana, «e é por isso que conseguem fazer as coisas andar tão depressa».
Por outras palavras, as duas procuram alguém que não descanse enquanto não resolver o problema e Capuano dá um exemplo de quando a empresa foi lançada na TikTok Shop no início de 2024.
«A maioria das marcas nem sequer conseguia configurar a plataforma, havia muitos bugs, dores de cabeça e desafios», recorda Capuano. Quando uma colaboradora soube que a empresa estava a ter problemas para entrar na plataforma, «simplesmente arregaçou as mangas» e decifrou o código. Conseguiu configurar a Cakes Body na TikTok Shop e isso permitiu à empresa facturar 15 milhões de dólares em vendas nesse ano, conta Capuano.
«Simplesmente fazer o que tem de ser feito pode ser extremamente valioso para uma organização», conclui.