Internacional: Ligações com mais impacto

Pesquisas revelaram que reavivar relações profissionais adormecidas pode criar enormes benefícios para a carreira dos executivos. Todavia, um estudo novo mostra que algumas ligações são mais benéficas que outras – e que os executivos muitas vezes não seleccionam as melhores opções.

 

Por Jorge Walter, Daniel Z. Levin e J. Keith Murnigham

 

Reatar com contactos há muito perdidos ou adormecidos pode ser valioso – profissional e pessoalmente. Mas escolher entre centenas de antigos contactos pode ser um desafio. Descobrimos que os executivos, quando usam os seus próprios aparelhos, não aproveitam totalmente a oportunidade de reavivar relações. E quando o fazem, tendem a concentrar-se no conforto e não nas recomendações que podem oferecer os melhores conselhos.

À medida que a natureza do trabalho e da vida profissional se torna mais diversificada, as pessoas acumulam um número cada vez maior de antigos colegas e contactos. Ainda que a Internet e as redes sociais tenham facilitado a continuidade das relações, a maioria dos gestores considera impossível manter uma comunicação activa com todos. Inevitavelmente, perdem proximidade com muitos dos seus antigos contactos. Quando estas relações, que anteriormente eram valiosas, agora se encontram adormecidas, pode parecer que elas já nem existem. Mas as relações que não são alimentadas não morrem: podem ser revitalizadas com alguma facilidade.

O nosso estudo original sobre o reavivar desses laços adormecidos investigou as interacções entre centenas de executivos. Descobrimos que reactivar ligações com pessoas de capítulos anteriores da vida de alguém (como antigos colegas, amigos de longa data e outros) é tão, ou mais, valioso do que manter as ligações actuais. Existem três razões principais para tal. Primeiro, os laços adormecidos são excelentes fontes de informações e ideias novas e inesperadas. Afinal de contas, os indivíduos não estiveram em hibernação enquanto nos mantivemos longe, por isso podem dar origem a ideias novas que frequentemente são mais valiosas do que as ideias “habituais” das pessoas da rede de conhecimentos actual. Segundo, reactivar é um investimento de tempo eficiente. Em vez de exigirem conversas longas, as interacções com laços adormecidos muitas vezes são relativamente curtas, oferecendo boas contrapartidas – boas notícias para os executivos mais ocupados. Terceiro, notámos que reactivar uma relação adormecida é qualitativamente diferente de começar uma relação do zero. Os sentimentos antigos de confiança e uma perspectiva comum não desaparecem e ressurgem quase imediatamente.

 

Leia o artigo na íntegra na edição de Outubro da Human Resources Portugal.

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