Jovens portugueses estão a ter filhos mais tarde. Vai ficar espantado com a justificação

O terceiro Inquérito FutURe da Merck, mostra que quando se trata de parentalidade mais de 90% dos jovens não consideram o relógio biológico uma prioridade. A falta de informação e o desinteresse, sobre saúde reprodutiva e fertilidade, são factores que podem vir a contribuir para o agravamento do envelhecimento populacional e para a crise de natalidade na Europa.

 

Como principais resultados destacam-se que mais de metade dos jovens admitem saber pouco ou nada sobre os factores que influenciam a fertilidade. A situação é ainda mais grave quando se trata da sua preservação: em Portugal 78% dos jovens revelam desconhecer praticamente tudo sobre a reserva ovárica, uma estatística que supera a média europeia (72%).

Este resultado, a juntar a cerca de 43% das mulheres desconhecerem o impacto da idade na fertilidade, sublinham uma lacuna de conhecimento num tema essencial quando se trata do planeamento familiar.

O estudo olhou também para a saúde emocional dos jovens, revelando que quase quatro em cada 10 sentiram desconforto emocional frequentemente no último ano.

E confirmando, sem surpresas, que a sua saúde a este nível é fortemente impactada pelos factores económicos: a situação financeira (64%), a incerteza sobre o planeamento familiar futuro (47,6%) e a remuneração/condições de trabalho (46%) estão no topo das preocupações que afectam a saúde mental dos elementos da Geração Z e dos Millennials.

A terceira edição do Inquérito FutURe, este ano, envolveu mais de 9300 participantes da Áustria, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Itália, Países Baixos, Noruega, Polónia, Portugal, Sérvia, Espanha, Suíça e Reino Unido.

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