Lisboa entre as 100 cidades mais caras para expatriados
De acordo com o estudo da Mercer – Cost of Living, Hong Kong é a cidade mais cara do mundo para expatriados, seguida de Tóquio, Zurique, Singapura e Seoul. Lisboa subiu 44 posições, tornando-se a 93.ª mais cara.
Os factores que motivam esta subida são maioritariamente decorrentes de variações do euro face ao dólar, mas reflectem também uma subida de preços generalizada da cidade nas áreas da habitação, restauração e combustíveis.
As cidades mais baratas para expatriados são Tachkent (209), Túnis (208), e Bichkek (207). Além da oscilação das moedas, a subida dos preços nos bens e serviços, como a restauração e a habitação, também é um factor. Na gasolina, por exemplo, é a mais cara, comparada com o top cinco, com a excepção de Hong Kong.
«Alinhar a força de trabalho e as estratégias de mobilidade, assegurando que os colaboradores certos se encontram no local certo é mais crítico do que nunca para as multinacionais, uma vez que se focam em modelos de negócio cada vez mais globais» refere Tiago Borges, principal responsável pela Área de Rewards da Mercer. «Remunerar de forma competitiva e apropriada os colaboradores em funções internacionais é crucial para o sucesso e sustentabilidade dos projectos.»
Duas cidades europeias encontram-se no top 10 das cidades mais caras: na terceira posição do ranking global, Zurique permanece a cidade europeia mais cara, seguida de Berna (10). Genebra (11) caiu quatro lugares relativamente ao ano passado, sobretudo devido à tendência de queda do mercado imobiliário na cidade.
No global, todas as cidades da Europa Ocidental subiram no ranking. Em particular, cidades na Alemanha evidenciaram algumas das maiores subidas deste ano, com Frankfurt (68) e Berlim (71) a saltar quarenta e nove lugares, enquanto Munique (57) subiu quarenta e uma posições. No Reino Unido, Birmingham (128) subiu dezanove lugares relativamente ao ano passado, Belfast (152) saltou dezoito posições, e Aberdeen (134) subiu vinte lugares relativamente ao ranking anterior. Londres subiu dez lugares para a posição 19.
Outras cidades que subiram no ranking face ao ano passado incluem: Paris (34), vinte e oito lugares, Roma (46), trinta e quatro lugares, Madrid (64), quarenta e sete, e Viena (39) trinta e nove lugares. Entretanto, algumas cidades na Europa Central e Oriental, incluindo Moscovo (17), São Petersburgo (49), e Kiev (173), caíram quatro, catorze e dez posições, respectivamente, devido à desvalorização da moeda local face ao dólar norte-americano.
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