Lisboa entre as cidades mais caras do mundo para expatriados. Mas desceu oito lugares. Saiba a posição que ocupa (Hong Kong lidera o ranking)

O estudo “Custo de Vida 2023”, divulgado pela consultora Mercer, revela que à semelhança do ano anterior, Hong Kong é a a cidade mais cara para trabalhadores internacionais. Seguindo-se Singapura (2.º), Zurique (3.º), Genebra (4.º) e Basileia (5.º). Em Portugal, o destaque vai para Lisboa, a única cidade portuguesa a entrar no ranking.

 

Lisboa ocupa 117.ª cidade mais cara para expatriados, descendo oito posições abaixo face ao resultado obtido em 2022. Considerando apenas o continente europeu, Lisboa é a 39.ª cidade mais cara para expatriados.

O ranking classifica o custo de vida de 227 cidades do mundo para expatriados a partir da análise conjunta do custo comparativo de mais de 200 itens em cada local, incluindo habitação, transporte, alimentação, vestuário, produtos domésticos e entretenimento.

A novidade deste ano é o segundo lugar, que é ocupado por Singapura, subindo seis posições. As posições seguintes do ranking são ocupadas por três cidades suíças – Zurique, Genebra e Basileia.

O Top 10 é ocupado por cinco cidades europeias – Zurique (3.º), Genebra (4.º), Basileia (5.º), Berna (7.º) e Copenhaga (9.º). Outras das cidades mais caras da Europa incluem Londres (17.º), Viena (25.º), Amesterdão (28.º), Praga (33.º), que subiu 27 posições desde o ano passado, e Helsínquia (34.º). Já Lisboa é classificada enquanto 117.ª cidade mais cara para expatriados, situando-se oito posições abaixo face ao ano anterior.

O estudo sublinha que os factores que afectaram a economia em 2022, nomeadamente a guerra na Ucrânia, as flutuações das taxas de câmbio, bem como a descoberta de novas variantes de COVID-19, tiveram um impacto significativo na experiência de colaboradores expostos a regimes de mobilidade internacional. Aliada à escalada da inflação, a crise das dívidas soberanas e as flutuações cambiais influenciam diretamente o poder de compra dos colaboradores que se encontram a trabalhar fora do país de origem.

Tiago Borges, Career Business Leader da Mercer Portugal, afirma: “A pandemia de COVID-19 e a tensão política a nível mundial têm contribuído para o crescimento do trabalho remoto e flexível, que, por sua vez, está a levar as empresas multinacionais a reavaliar a sua estratégia de retenção de talento”.

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