Mais de 40% dos portugueses discorda com o fim do teletrabalho obrigatório

Depois do fim do teletrabalho obrigatório, a maioria dos portugueses quer passar para um regime misto, em que o teletrabalho se mantenha praticamente na mesma dimensão que o trabalho presencial, pelo menos dois dias na semana, ou semana sim, semana não. A conclusão é de uma sondagem da Intercampus para o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã.

 

O estudo mostra que a maioria (49,7%) dos inquiridos concorda com o fim do teletrabalho obrigatório, enquanto 41,1% discorda. Os restantes não responderam.

Nesse sentido, os técnicos da sondagem da Intercampus questionaram depois os inquiridos sobre que tipo de regime misto, juntando teletrabalho e trabalho, preferiam no futuro, dando três opções: apenas um dia por semana de teletrabalho, dois dias por semana de teletrabalho, ou uma semana de teletrabalho e outra semana em trabalho presencial.

Numa amostra de 608 entrevistas, apenas 13,3% dos entrevistados deu primazia ao trabalho presencial, preferindo o trabalho remoto apenas um dia por semana. Os restantes inquiridos preferiram uma opção que equilibrasse, quase em partes iguais, o trabalho presencial e o trabalho remoto, com 40,6% dos inquiridos a preferir o teletrabalho dois dias por semana.

Já 36,7% dos inquiridos preferem trabalhar remotamente semana sim, semana não.

O estudo distingue também as escolhas de homens e mulheres. Os inquiridos do sexo masculino preferem, na mesma medida, estas duas opções de teletrabalho. Já no sexo feminino, a maioria (42,8%) prefere a possibilidade de trabalhar remotamente dois dias por semana.

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