Mais de 70% dos colaboradores satisfeitos com o teletrabalho

Os resultados da quinta edição do “Índice da Excelência” mostram que mais de 70% dos participantes no estudo de clima organizacional e desenvolvimento do capital humano sente-se satisfeito ou muito satisfeito com as novas formas de trabalho.

 

Apenas 7% refere sentir insatisfação com o trabalho remoto. A satisfação é maior entre os colaboradores das médias empresas, vindo esta insatisfação na maioria de participantes de grandes empresas.

O estudo, desenvolvido pela Neves de Almeida HR Consulting em parceria com a Human Resources Portugal, a Executive Digest e o ISCTE Executive Education, revela ainda que 25% dos participantes apenas teve a experiência do teletrabalho com o contexto de pandemia, ao passo que mais de metade dos participantes já tinha realizado a prática do trabalho remoto antes da pandemia.

«Apesar de a grande maioria dos participantes – 74% – revelar satisfação com o trabalho remoto, existem receios ao nível do impacto do mesmo na visibilidade interna e na progressão de carreira, bem como na sobrecarga de horas de trabalho e na gestão do stress, ou no sentimento de pertença, comunicação e trabalho em equipa, o que requer alguma atenção adicional por parte das lideranças e decisores. Ainda assim, cerca de 90%, considera que o impacto do trabalho remoto na qualidade de vida, produtividade e performance do negócio foi muito positivo, positivo ou com impacto nulo», afirma Gonçalo Salis de Amaral, partner da Neves de Almeida HR Consulting.

Dos resultados do estudo, que contou com a participação milhares de colaboradores de quase uma centena e meia de empresas, englobando a totalidade de sectores de actividade, realce ainda para o facto de o nível de preparação das lideranças para esta nova forma de trabalho ter sido considerado adequado. Em muitos casos foi mesmo referido que os líderes se mostraram muito bem capacitados.

No entanto, há uma preocupação em regulamentar o trabalho remoto para o período pós-pandémico. Destaque ainda para cerca de 85% dos colaboradores considerar as medidas tomadas pelas organizações para garantir a sua saúde, segurança e bem-estar adequadas e suficientes.

Neste âmbito e numa perspectiva de futuro, 76% dos participantes no “Índice de Excelência” 2020 refere que gostaria de manter a modalidade do teletrabalho, enquanto 24% dos participantes diz que prefere continuar a trabalhar a tempo integral nas instalações da organização.

Apenas um em cada dez demonstra preferência pelo teletrabalho a tempo integral, não sentindo necessidade de presença física no escritório/instalações da organização. A modalidade mais escolhida pelos participantes é a conjugação de três dias em trabalho remoto e dois na organização.

Na sua quinta edição, o estudo desenvolvido pela Neves de Almeida HR Consulting em parceria com a Human Resources Portugal, a Executive Digest e o ISCTE Executive Education analisou e destacou as boas práticas de gestão humana num panorama cada vez mais tecnológico, funcionando também como base de alerta ao tecido empresarial sobre as tendências e a importância do valor humano num mundo cada vez mais digital e moldado pelas novas formas de trabalho, que exigem, em contexto incerto e de constante adaptação, preparação de pessoas e organizações.

Veja os vencedores aqui.

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