Mais de uma dezena de especialistas analisa “O dia depois de amanhã e a importância do agora”

Na 21.ª edição da Conferência Human Resources, e depois do “Reset” e do “Admirável Mundo Novo”, quisemos parar para pensar não só o “dia depois de amanhã”, mas a importância do agora. Foi este o desafio lançado e que vários líderes de reputadas empresas, de diferentes sectores, aceitaram. Partilhamos aqui as suas perspectivas.

 

Por Ana Leonor Martins, Margarida Lopes, Paulo Mendonça e Sandra M. Pinto | Fotos Nuno Carrancho

 

A XXI Conferência Human Resources – que se realizou no passado dia 8 de Julho, n’ O Clube – Monsanto Secret Spot, novamente com transmissão em live streaming (que ultrapassou as 33 mil visualizações) – contou com a participação de mais de uma dezena de especialistas, entre líderes máximos e responsáveis pela Gestão de Pessoas. O ponto de partida para a reflexão e partilha de ideias foi “O dia depois de amanhã. E a importância do agora”.

Como habitualmente, Ricardo Florêncio, CEO do Multipublicações Media Group, fez a introdução do tema, fazendo notar que vivemos há um ano e meio em clima de pandemia e que, apesar do clima de mudança que acabou por promover, é uma situação já muito cansativa, para profissionais e empresas. «Há muitas empresas que já desenharam, ou estão a desenhar, os novos planos, processos e métodos de trabalho que vão adoptar para o futuro, o que não é tarefa nada fácil, atendendo às muitas variáveis em jogo. E o adiar sistemático da sua aplicação, e sem ter datas previsíveis e fechadas, está a levar empresas e pessoas para níveis de ansiedade que se tornam muito preocupantes.» Concluindo que «não sabendo bem quando será o amanhã, o que interessa é mesmo o agora», passou a palavra ao primeiro orador da manhã.

João Pita Negrão, senior manager da Deloitte Portugal, e que foi keynote speaker na XXI Conferência Human Resources, falou sobre «humanizar o futuro do trabalho». Procurando analisar os desafios deste último ano e meio e perceber qual será o futuro do trabalho, partilhou o que a consultora Deloitte entende que será a tendência futura e de que forma podem os Recursos Humanos ser um motor de mudança nas organizações.

«O futuro do trabalho é um tema que tem vindo a ser debatido há cinco, seis anos, altura em que o tema começou a aparecer na agenda dos líderes e dos responsáveis de Recursos Humanos», enquadrou o responsável. Começaram a surgir muitas publicações e estudos que faziam referência ao tema, destacando-se que o futuro do trabalho passava por uma disrupção necessariamente tecnológica, mas não só. «Basta perceber que hoje convivem quatro gerações numa empresa e que o conceito de carreira mudou. Hoje, os profissionais mudam de empresa, em média, de quatro em quatro anos. Com uma rotatividade cada vez maior, passou a recorrer-se cada vez mais a colaboradores externos, prestadores de serviços ou a trabalhos mais baseados numa lógica de projecto.»

Ligado a estes temas, o foco passou a estar também na escassez de talento, que fazia com que as empresas tivessem cada vez mais dificuldade em captar e reter os seus profissionais, o que foi colocando o poder negocial mais do lado dos talentos e menos no das empresas.

João Pita Negrão analisou a realidade do mundo do trabalho, antes da pandemia, sob três ângulos: work, workforce e workplace.

 

Leia o artigo na íntegra, com as todas as intervenções dos especialistas convidados, na edição de Agosto (nº. 128)  da Human Resources, nas bancas.

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