Mais dias de teletrabalho está a voltar a ser recomendado na Europa, num país em particular. Descubra qual e porquê

Devido à guerra na Ucrânia, a crise energética está a levar alguns países europeus a tomar medidas de poupança, incluindo o reforço do teletrabalho.

 

De forma a garantir o armazenamento de gás para o Inverno, a União Europeia avançou com uma redução de 15% de gás e alguns países já estão a preparar-se para os próximos tempos.

Na vizinha Espanha, os edifícios públicos, espaços comerciais, estações de autocarros e comboios e aeroportos não podem ter temperaturas inferiores a 27 graus no Verão e superiores a 19 no Inverno. Também já entrou em vigor a medida que obriga desligar a iluminação de montras, monumentos e outros edifícios a partir das 22h, assim como as luzes dentro de edifícios públicos quando estão desocupados.

Segundo a ministra espanhola com a pasta da energia, Teresa Ribera, o Governo vai aumentar o teletrabalho na administração pública e apelou a que as «grandes empresas» façam o mesmo, para haver menos deslocações e menos custos com a climatização de edifícios e com outros consumos de energia. Estas medidas estarão em vigor até Novembro de 2023 e «são um primeiro pacote», que integrará um plano mais completo de redução e eficiência do consumo de energia a aprovar depois do Verão.

Na Alemanha foi anunciada a suspensão de água quente nos edifícios públicos, piscinas e centros desportivos, com o aquecimento em edifícios municipais, desligar fontes públicas e cortar a iluminação de quase 200 monumentos e edifícios públicos.

Já em países como Itália, Áustria, França e Irlanda as medidas visam o corte da iluminação pública e da climatização, quer em edifícios públicos, quer em edifícios privados.

Por cá, o Ministério do Ambiente apresentará «em breve» um plano para poupar energia, que deverá integrar uma campanha de sensibilização para a redução do consumo por parte de empresas e famílias e medidas de limitação nos edifícios públicos.

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