Mantenha uma boa reputação se tem o desejo de crescer na carreira

Muitos acreditam que para ter uma carreira de sucesso basta ter um bom CV, um bom networking e acreditar em si mesmo. Embora esses aspectos sejam efectivamente importantes, tratar da reputação é o caminho mais certo para ter sucesso na carreira a longo prazo.

Embora a reputação ainda seja vista como algo secundário e sem importância para o crescimento profissional, o site  revistadorh selecciona quatro aspectos que se devem trabalhar com vista a se alcançar uma reputação cada vez mais positiva.

Provavelmente, a sua reputação não é a mesma que você acha que tem

Muitos desconhecem totalmente a reputação que têm, principalmente porque não dão qualquer importância ao que os outros pensam sobre eles. A convergência entre a sua autoavaliação e aquela que outras pessoas fazem de si, geralmente é limitada, enquanto que a convergência entre os demais avaliadores é maior.

De qualquer maneira, profissionais de alto potencial tendem a ter mais consciência sobre a sua reputação, o que sugere que conhecer o que as pessoas pensam sobre si compensa. Historicamente, tendemos a pensar no autoconhecimento como uma introspecção profunda e uma busca metafísica para revelar o eu verdadeiro. Uma visão mais pragmática e racional do autoconhecimento pode ser definida como a capacidade de entender como outros nos veem. Por outras palavras, é ter autoconsciência de como o nosso comportamento impacta outros, o que faz com que o autoconhecimento seja essencial para o conhecimento que os outros têm de nós, ou seja, o interpessoal ter mais valor do que o intrapessoal.

Talvez você não esteja tão interessado na sua reputação

A maioria das pessoas está apenas parcialmente interessada na sua reputação – ou seja, essas pessoas adoram ouvir sobre as suas qualidades, mas são habilidosas em ignorar o seu lado mais sombrio. De facto, a capacidade humana para o autoengano não tem concorrência. O nosso cérebro está equipado com um mecanismo que filtra factos desagradáveis, enquanto exagera até o elogio mais simples que se recebe. Somos a nossa melhor máquina de marketing, mas só porque somos a nossa principal audiência.

Por isso, relutamos em procurar feedback das pessoas que nos criticam. É por isso que adoramos estar com a família, colegas de trabalho e amigos: eles validam a nossa visão de mundo, ao aderir a uma versão muito positiva da nossa reputação.

Mudar requer tempo e esforço

As pessoas são rápidas a formar uma avaliação sobre a reputação, e levam muito tempo e esforço para mudar essa concepção inicial. Como se costuma dizer, nem sempre temos uma segunda hipótese de causar uma boa primeira impressão. E, quando a reputação estiver solidificada na mente dos outros, é preciso muita dedicação e persistência para criar uma nova reputação, sendo que restos da “antiga reputação” vão permanecer.

A reputação é a melhor forma de medir o talento

A reputação é a “moeda de troca” para o talento. Com excepção de uma minoria de candidatos que podem ser descritos como “pedras brutas”, ou talentos não descobertos, temos menos talento do que realmente pensamos ter. Ser mais talentoso do que outros pensam sobre si é algo inútil, a menos que consiga persuadir os outros de que estão errados. Então a sua reputação é, definitivamente, a medida do seu talento, bem como o maior limitador do seu potencial.

A boa notícia é que, quando se tem consciência da reputação, consegue-se moldar o potencial, encontrando o nicho certo para trabalhar em que se poderá transformar a reputação num ativo para realizar o potencial.

A reputação é um reflexo da personalidade – da forma como outros a percebem—e talento é unir a personalidade aos valores e cultura organizacionais certos.

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