“Namorados” de escritório: afinal, o que são e para que servem?

Segundo um estudo do portal Turijobs, 60% dos profissionais assumem ter um “namorado” profissional, ou seja, aquele colega especial com quem dividem as suas frustrações, se apoiam nos momentos de stress e que faz com que o trabalho seja um local mais agradável. Conheça as restantes conclusões.

 

Há limites? De acordo com a análise, mesmo que a relação seja muito próxima, está longe de uma possível aproximação física ou romântica. Cerca de 65% dos inquiridos afirmam que mantêm esta relação exclusivamente no escritório e pessoalmente, sendo muito poucos (10%) aqueles que alimentam esta relação fora do horário laboral.

Os resultados demonstram que estas relações são praticamente “platónicas”. Mais de metade (70%) dos profissionais mostram-se convictos de que não teriam nenhum tipo de relação sentimental com este colega “especial” de trabalho.

Já nos casos em que a relação é muito próxima, 63% admite partilhar informação pessoal sobre eventos, gostos pessoais ou problemas com o seu “namorado” laboral. «Ter este apoio e nível de confiança ajuda os colaboradores a sentirem-se mais relaxados e a desfrutar mais do trabalho», explica a Turijobs.

Mais: 74% afirmam que se sentem animados e com vontade para ir trabalhar sabendo que a sua “cara-metade” vai estar no escritório. Graças ao apoio deste cúmplice, 40% acredita que são mais produtivos e 39% sente-se mais forte e valorizado.

Ainda de acordo com o portal, 62% dos inquiridos referem que as personalidades do seu companheiro ao nível laboral e sentimental são completamente diferentes da sua e que, em muitos casos, partilham mais com o seu “namorado” laboral do que propriamente com o real. «Procuram fundamentalmente neste companheiro de trabalho, uma pessoa com a qual estes possam ser eles mesmos e partilhar as suas opiniões de um modo aberto e honesto, tendo até a possibilidade de demonstrar a sua vulnerabilidade», diz.

Referem também que com os seus namorados reais sentem uma maior pressão para manter as expectativas e respeito. «Mesmo que muitas vezes surjam algumas dúvidas de onde é que estão os limites destas relações laborais e os riscos que implicam, o certo é que os seus efeitos são maioritariamente positivos», conclui a Turijobs, fazendo notar que «os implicados desfrutam de um ambiente de trabalho mais saudável, as empresas acabam por ter funcionários mais satisfeitos e os casais sentimentais dos colaboradores acabam por ter um um maior equilíbrio entre a vida laboral e pessoal».

Este inquérito foi realizado junto de 1300 profissionais entre Maio e Junho deste ano.

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