
Não quer perder a primeira Lua de Sangue do ano? Será visível esta madrugada em Portugal
O ano de 2025 terá dois eclipses totais da Lua e dois parciais do Sol, com o primeiro da Lua, também conhecido como «lua de sangue» a ocorrer esta sexta-feira e que será visível em Portugal, segundo dados astronómicos.
Nesta noite de 13 para 14 de Março será possível ver em Portugal continental um eclipse total da Lua, o primeiro de dois este ano, além de dois eclipses parciais do Sol.
O primeiro eclipse lunar de 2025 será total. Na madrugada de 14 de Março, o satélite natural nascerá às 18h44 e o eclipse começará às 5h10. Alcançará o seu ponto máximo de penumbra às 6h58 para depois desaparecer do céu às 8h33. Será visível no Pacífico, na América, na Europa ocidental e na África ocidental.
Durante um eclipse lunar, a Lua fica com uma cor avermelhada porque a luz do Sol tem de passar primeiro pela atmosfera da Terra, daí a designação de “Lua de sangue”.
De acordo com os dados, facultados à Lusa por Rui Agostinho, astrónomo e professor jubilado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, haverá este ano um segundo eclipse total da Lua em 7 de Setembro, mas apenas será visível na sua plenitude no Algarve, e parcialmente nas regiões da Madeira, Lisboa e Porto.
O mês de Março volta a ter um eclipse, mas desta vez parcial do Sol, no dia 29, que será visível em Portugal. Em Setembro, no dia 21, haverá um novo eclipse parcial do Sol, mas não será visível em Portugal.
Por definição, um eclipse total da Lua acontece quando a Lua, em fase cheia, é totalmente ocultada pela sombra da Terra. O fenómeno será visível na sexta-feira nas regiões do Pacífico, Américas, oeste da Europa e oeste de África e em 7 de Setembro na Europa, África, Ásia e Austrália.
Um eclipse parcial do Sol ocorre quando a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol ocultando em parte a luz da estrela. Este fenómeno será visível em 29 de Março na Europa, no noroeste de África e no norte da Rússia e em 21 de Setembro no sul do Pacífico, na Nova Zelândia e na Antártida.
Os eclipses são visíveis a olho nu ou com equipamentos de observação desde que as condições do céu o permitam.