Não sabe o que fazer em mais um fim-de-semana de confinamento? Fique com estas quatro sugestões de leitura

Em mais um fim de semana de confinamento é necessário arranjar forma de ocupar o tempo, e ler pode ser a solução. Tendo isto em mente, a editora Quetzal sugere quatro livros.

 

O amante do vulcão, de Susan Sontag
A obra leva-nos até à cidade de Nápoles, mais precisamente no ano 1772. A segunda cidade da Europa, encimada pelas constantes erupções do seu famoso vulcão. Um nobre inglês, o embaixador britânico no Reino das Duas Sicílias, regressa à sua cidade adoptiva acompanhado pela mulher. Cavaliere, como todos o conhecem, é um coleccionador de arte, de antiguidades, de pessoas. Quando a mulher morre, Cavaliere vive pela primeira vez um sentimento profundo.

 

O silêncio das mulheres, de Pat Barker
Narrado por Briseida, rainha de Lirnesso (cidade vizinha de Troia e dos seus campos de batalha), troféu e concubina de Aquiles após a tomada da cidade pelos Gregos, é a história das mulheres da Ilíada de Homero, esquecidas ou desvalorizadas: as escravas, as prostitutas, as enfermeiras.

Um livro sobre a brutal realidade da guerra e da escravidão, e também do amor e suas controvérsias.

 

Leão, o africano, de Amin Maalouf
A autobiografia imaginada do geógrafo Hassan al-Wazzan, que ficou conhecido como Jean-Léon de Médicis, ou Leão, o Africano. A sua vida é marcada pelos grandes acontecimentos do seu tempo, durante a Reconquista, encontrava-se em Granada, de onde teve de fugir à Inquisição, acompanhado pela família; estava no Egipto aquando da sua tomada pelos Otomanos; na África negra, durante o apogeu de Askia Mohamed Touré; e em Roma, no período áureo do Renascimento e no momento do saque da cidade pelos soldados de Carlos V.

 

A rainha ginga, de José Eduardo Agualusa
Este é um romance sobre uma mulher mágica e poderosa, que se tornou num símbolo cultural e histórico de Angola. É uma leitura verdadeiramente poderosa e cativante, repleta de personagens fantásticas e que nos transporta para um passado esquecido, onde cada frase é banhada pela magia inconfundível de José Eduardo Agualusa.

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