Número de estudantes adultos que regressa à escola por querer mudar de profissão duplicou. Mas a principal razão é outra

Segundo os dados do Observador Regresso às Aulas 2023, um estudo conduzido pelo Cetelem, marca comercial do grupo BNP Paribas Personal Finance, no espaço de um ano duplicou o número de estudantes adultos, que têm como objectivo mudar de profissão, representando 14% dos inquiridos (vs 7% em 2022).

 

Por outro lado, 27% têm como objectivo completar a sua formação e expandir conhecimentos práticos.

As principais razões apontadas pelos estudantes para apostar novamente nos estudos são, sobretudo, o desenvolvimento profissional (que regista um aumento superior a 10% relativamente ao ano passado, ficando agora nos 63%), seguido pelo desenvolvimento a nível pessoal (51%).

O estudo mostra ainda que 26% dos inquiridos são estudantes adultos que querem completar o grau académico. A maioria frequenta o Ensino Superior (18%), dos quais 12% são, também, encarregados de educação. Por sua vez, 20% frequentam um curso prático de curta duração, sendo que destes, 14% são, igualmente, encarregados de educação.

Tendo em consideração o contexto económico do país, as perspectivas são pouco optimistas e os estudantes adultos contam despender mais 10% do seu orçamento quando em comparação com o período homólogo do ano passado, 612 euros, mais 64 euros do que em 2022. Em relação à mensalidade do curso a frequentar, o custo situa-se nos 182 euros.

Outra informação a ter em conta é que 37% dos inquiridos avaliam a sua situação financeira como pior no ano corrente, enquanto 28% dos estudantes adultos consideram-se numa situação “boa” para enfrentar este novo ano lectivo.

Para fazer face às despesas, 30% dos estudantes adultos que são encarregados de educação afirmam que vão utilizar cartão de crédito no regresso às aulas. Já 26% dos estudantes adultos partilham desta mesma intenção e 28% dos estudantes adultos académicos também o referem.

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